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Rita Lee

Ficha Técnica:

LP: "Sujeito Estranho" (Elektra - Wea - 32056) Ney Matogrosso Produção: Miguel Cidrás. Direção de Produção: Guti. Assistente de produção: Gregório Gomes Nogueira. Arranjos: Jorjão e Miguel Cidras. Músicos: Rick, Chiquinho, Marcinho, Jorjão, Jurim, Cidinho, Aristides, Miguel Cidrás, Zé Carlos, Maurílio, Miltinho, Barreto, Norato, Sílvio, Macaxeira, Jorginho, Aurino, Geraldo, Netinho, Doutor e Bijú. Lado A: "Napoleão" (Luli & Lucinha), "Ando meio desligado"(Arnaldo Baptista, Rita Lee

Orquestra

Com Paul Mauriat repete-se o marketing que, no passado, já atingiu outros maestros-arranjadores: dezenas de elepês em catálogo, um público sempre crescente. E, mais astucioso que Ray Coniff, André Kostalentz, Billy Vaughan, Mantovani, e outros maestros de popularidade, Mauriat tem vindo ao Brasil, constantemente, sendo que dá última vez, há algumas semanas, com alguns músicos somados aos brasileiros, gravou o terceiro elepê da série << Exclusivamente Brasil >> , elevando para mais de 30 seus discos no mercado.

Geléia Geral - Um pouco de leitura para a nossa música

A pesquisadora Irati Mattos, autora de uma premiada monografia sobre o violonista Garoto (Aníbal Augusto Sardinha, 1915 - 1955) trabalha atualmente em uma nova bibliografia da MPB, que deverá ampliar o excelente trabalho do professor Alceu Schwaab, que, por sua vez, teve uma primeira proposta a respeito do levantamento de tudo que já se publicou a nossa música popular inspirado inicialmente num ensaio do grande Lúcio Rangel, editada depois com um opúsculo pela Livraria São José.

Em todas as rotações

1) Quando ainda em vida, durante uma apresentação onde se encontrou com o cavaquinista Waldir Azevedo, o falecido violinista Dilermando Reis (22/9/1916-3/1/1977) lançou um desafio que (Waldir tocasse o choro "Magoado", criado para solo de violão, e que Dilermando, seu autor, tocava com virtuosismo. Passado o tempo, só agora Waldir pode pagar sua dívida com Dilermando: "Magoado", choro de difícil execução no cavaquinho é uma das faixas principais do novo lp de Waldir para a Continental, as vésperas de lançamento.

Olivia e Vania, duas excelentes cantoras

Uma das dificuldades no levantamento anual que se faz em termos de música é apontar as revelações de cada período. Afinal, se houve uma projeção de um determinado artista - cantor, compositor, instrumentista, grupo - não significa que ele tenha aparecido exatamente naquele ano, mas, sim, já vinha trilhando há anos os caminhos artísticos, não sendo, portanto estreante. Apenas é que a tirania da mídia de comunicação não os permitiu aparecer antes.

Rita Lee em dose dupla

O envolvimento da cantora-compositora Rita Lee em problemas de tóxico, inclusive com sua prisão, ao lado das empresárias Monica Lisboa e Judy Spencer, ocorre quando dois discos documentais de diferentes fases de sua carreira foram para as lojas. A Phonogram, onde Rita Lee fêz os primeiros elepes, quando era ainda uma das Mutantes - ao lado dos irmãos Sergio e Arnaldo Baptista, foi também quem primeiro acreditou em Rita como vocalista, lançando-a no elepe " Build Up", paralelamente ao show da Rhodia, em 1970.

O lp de Moustaki

Lamentavelmente a música francesa é pouquíssimo conhecida no Brasil. Com excessão de alguns nomes mais comerciais (Johnny Holiday, Sylvie Vartan) ou de monstros sagrados do passado (Edith Piaff, Aznavour), praticamente a maior parte da belíssima música gaulesa continua inédita. Há mais de 10 anos não é editado um único LP de Yves Montand, creio que nunca apareceu no Brasil um LP de Georges Brassens e, dos mais novos, nem é bom falar.

Rita, sem rancor

Rita Lee é uma moça que não guarda rancor: embora em sua última apresentação em Curitiba, tivesse sido enganada pelo empresário local, que se aproveitando de um erro na redação do contrato, ficou com 80% dos Cr$ 70 milhões que o show de Rita faturou, neste fim de semana ela retorna a cidade, numa promoção de TV-Iguaçu/O ESTADO. Junto com sua banda Tutti Frutti (Luis Carlini na guitarra, Lee Marcucci no baixo, os gêmeos Rubens e Gilberto Nardo nos vocais, Paulinho no teclado e Franklin na bateria), Rita faz duas únicas apresentações no ginásio do Circulo Militar, sábado e domingo.

Rock Brasileiro

Rock vende? Vende, é claro. Então dá-lhe rock! Assim raciocinam as gravadoras no compreensível jogo comercial e por isso todas as semanas, novos discos de rock aparecem na praça. Primeiro era rock, depois virou pop e agora chama-se novamente rock. Rock americano, rock inglês, rock alemão (estão aí os bons elepês do grupo Niktar, da Top Tape, para provar o vigor dos jovens germânicos), rock francês e até rock brasileiro. Por que não?
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