Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Rita Lee

Rita Lee

O talento que faz jovem uma peça escrita em 1891

"Uma geração passa e outra geração vem; mas a Terra para sempre fica (...) O Sol sempre nasce e o Sol se põe e apressa-se para o lugar onde nasceu". (Eclesiastes) xxx Quando escreveu "O Despertar Da Primavera", Franke Wedekind (Hannover, 1864 - Munique, 1918) tinha 27 anos. Já havia tido muitas experiências afetivas e profissionais: foi secretário de um circo itinerante e tornou-se ator - representando, no futuro, suas próprias peças.

Kali, um belo som das lindas meninas

Na clássica comédia de Billy Wilder, "Quanto Mais Quente Melhor" (Some Like It Hot, 59), por sinal sendo relançado nos circuitos comerciais, Tony Curtis e Jack Lemmon perseguidos por gangsters de Chicago, vão se esconder numa orquestra só de mulheres, na qual se encontram com Marilyn Monroe (1926-1962), no auge de sua beleza e sexualidade.

Garfunkel, os netos que preferem música

Netos de um casal de franceses que ofereceu a maior contribuição à vida cultural de Curitiba durante quase 40 anos, os jovens Jean e Paul Garfunkel não seguiram as carreias dos ilustres avós. Não se dedicaram nem ao magistério - como a inesquecível madame Helene Garfunkel (1900 - 1982), que aqui fundou, no início dos anos 40, a Aliança Francesa - nem a pintura, da qual Paul Garfunkel (1901 - 1981) foi um dos grandes mestres.

O rock dos veteranos Rita e Erasmo Carlos

Frente ao esquema repetitivo e frágil dos "novos" compositores e intérpretes jovens, superproduzidos neste mercado tão descartável, ainda se tem que admirar ao menos a competência profissional dos que vieram dos anos 60 e mesmo passando já há muito dos 30 anos (e diziam que não se deve confiar em ninguém com mais de 30 anos ...) mostram ao menos alguma ironia em suas musicas.

Quando o visual do rock vale mais que o musical

1985 começou com o quente Rock In Rio e termina com o escândalo envolvendo os integrantes do grupo Titãs, presos em São Paulo, por uso e mesmo tráfego de droga pesada. Isto reflete um ano em que a música perdeu para o marketng dito jovem, explorado ad-nausea não só pelas grandes gravadoras mas até adotado por selos altenativos, como a Baratos Afins, que mesmo sem esquema maior de divulgação, inundou o mrecado com uma dezena de Ips de grupos de roqueiros paulistas.

Tom Zé, tributo para o baiano tropicalista

"Eu sofro de juventude Essa coisa maldita Que quando está quase pronta Desmorona e se frita"

Colchas de sucesso

A montagem de discos com fonogramas de diferentes artistas – garimpados entre os sucessos de cada trimestre – é fórmula tão antiga quanto o próprio elepê. Desde que saíram os primeiros longa-durações, no início dos anos 50, as gravadoras sempre viram nisto uma receita certa de fazer discos populares, atingindo aquelas camadas humildes e menos exigentes que desejam perpetuar, num único (e econômico) elepê as canções que sazonalmente são popularizadas por suas audições no rádio, e, a partir dos anos 60, apresentações na televisão.

Tabajara, o magnífico som que volta

Domingo passado, no "Up to date", do suplemento "Cláudio", comentamos a importância do relançamento, em cópia dolby, 35 mm e com 11 minutos inéditos de "Música e Lágrimas" (The Glenn Miller Story), EUA, 1954, de Anthony Mann (previsto para breve no circuito CIC) como fator capaz de motivar um novo interesse das gravadoras (e do público, naturalmente) pela música maravilhosa das "big bands:.

Rumos do bom humor em camisa de Vênus

Entre as características da MPB nesta década, uma, sem favor, é a (re)descoberta do humor. O sorriso sempre coexistiu com a melhor música popular - e das ironias de Noel Rosa às irreverências erótico-políticas de Rita Lee (por sinal, saindo com seu novo elepê) há muita coisa a ser explorada - como, aliás, Tarik de Souza fez num brilhante texto que leu por ocasião da l (e única) Feira do Humor, há alguns anos, em Curitiba.

Reabertura do Paiol com talento da casa

O convite de Peter Hahn, diretor do vanguardista Am Turmn, para a cantora Cyda Moreira fazer uma temporada naquele teatro de Frankfurt, Alemanha Ocidental, alterou, de certa forma, a programação do Teatro do Paiol. Em longo telefonema a Marinho Galera, coordenador de programação musical da Fundação Cultural, Cyda desculpou-se de não poder vir abrir a temporada de 1985, que começa no próximo dia 16. Afinal, a chance de cantar num templo da arte não convencional, numa das maiores cidades da Europa, possivelmente seguida de excursão a outros países, é oportunidade que ninguém pode jogar fora.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br