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Besame Mucho

Mostras valorizam a semana

O bom senso prevaleceu e Francisco Alves dos Santos decidiu modificar a programação da Mostra do Novo Cinema Japonês, iniciada na segunda-feira no Cine Luz. Ao invés de apenas uma única sessão - às 20 horas - desde ontem, os filmes estão sendo apresentados também em sessões às 15 e 17,30 horas. Afinal, assim há maiores opções para quem se interessa em conhecer trabalhos de novos realizadores japoneses, os quais, não terão distribuição comercial entre nós.

Amigos para sempre

"Amigo é coisa para se guardar / do lado esquerdo do coração." ("Canção da América", Fernando Brandt / Milton Nascimento) Das muitas leituras que uma obra da dimensão de "Besame Mucho" (Cine Itália, 5 sessões) oferece, uma, particularmente, que emociona: a exaltação a amizade. Entre tantas adjetivações que podem ser feiras a este belíssimo filme de Francisco Ramalho Júnior, destaca-se o lado de seu canto a amizade viril entre dois homens, ao longo de quase quatro décadas.

"Betty Blue", a melhor estréia

Apenas três estréias numa semana das mais fracas: "Betty Blue 37, 2 da Manhã", "Massacre na Serra Elétrica" e "Emanuelle 4 e sua Forma de Amar". Afora isto, apenas reprises e continuações e mesmo nas sessões extras do circuito alternativo nada de especial. A esperança é a próxima (dia 3) estréia de "Um Trem para as Estrelas", o novo filme de Cacá Diegues.

VideoNews

Já está nas bancas o nº 62 de "Vídeo News", a primeira e ainda a mais importante publicação especializada em vídeo e cinema do País. Rubens Ewald Filho, hoje o jornalista mais enfronhado ao vídeo - sobre o que foi o primeiro a escrever no Brasil (como, a partir de 1968, no "Jornal da Tarde", introduziu os textos informativos sobre "filmes de hoje na televisão"), faz dezenas de comentário sobre novos filmes lançados em fitas seladas.

No campo de batalha

Uma das mais eficientes assessorias de imprensa em 1987 foi a do Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Paraná. Regularmente distribui informações precisas das atividades da CEAG. Por exemplo, no ano que se encerra a CEAG-PR atendeu exatamente 10.546 empresas, através dos seus 13 diferentes projetos voltados para as micro, pequena e médias empresas paranaenses. xxx

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

Público ainda distante do bom cinema nacional

Com exceção dos Trapalhões e da reprise de "Um Caipira em Bariloche", com Mazzaropi (agora disponível também em vídeo), as bilheterias dos filmes nacionais lançados em 1987 em Curitiba foram insignificantes. Refletindo uma realidade nacional, o cinema brasileiro não teve boa performance comercial, apesar da qualidade de muitos filmes em exibição. Assim, se depender do mercado interno, só mesmo filmes como dos Trapalhões e "Eu", de Walter Hugo Khouri, conseguem se pagar e oferecer lucro aos investidores.

As melhores rendas ainda são pequenas

A Embrafilme distribuiu a relação dos filmes brasileiros com melhor performance em 1987, considerando inclusive lançamentos feitos no final de 1986. Confirma, oficialmente, aquilo que já era conhecido: a péssima performance em termos de bilheteria do cinema nacional no ano que passou. xxx
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