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Companhia Editora Nacional

Monteiro Lobato em disquinhos

A Copacabana, uma das poucas gravadoras formada exclusivamente por capital nacional, decidiu também entrar no mercado dos discos infantis. Assim é que seus diretores contrataram a professora Maria de Lourdes Mucci Fermino, historiadora conhecida como "A Professora Doçura", para orientar e produzir uma série de lançamentos destinados as crianças. E, felizmente, começa com uma brasileiríssima coleção "Monteiro Lobato", cujo primeiro volume é justamente "Os Personagens do Pica-pau Amarelo".

Embarcações & Economia

Como volume 92 da coleção "Brasiliana", a Companhia Editora Nacional está lançando "Ensaios Sobre as Construções Navais Indígenas do Brasil", de Antônio Alves Câmara (1852 - 1919) , oficial da Marinha Brasileira, que preocupado não somente com os problemas profissionais ligados a sua atividade , mas com os temas científicos a ela relacionados, publicou trabalhos valiosos no campo da hidrografia e oceanografia, chegando a ser torna membro da Sociedade Brasileira de Geografia e do Instituto Politécnico.

Livros de Arte

A Companhia Editora Nacional, hoje sob controle do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, em decorrência de sua atribulada aquisição pela José Olympio, está também entrando no sofisticado mercado de livros de arte. Assim é que está com dez finos lançamentos, com preços que variam de Cr$ 74,00 a Cr$ 200,00, mas bastante compensadores, considerando o gabarito das edições.

A Brasiliana

Em 1931, cinco anos depois de fundada, a Companhia Editora Nacional começou a publicação da Brasiliana, criação de Octalles Marcondes Ferreira (1901-1973), fundador da Editora e de Fernando de Azevedo (1894-1974), a quem Octalles Marcondes Ferreira havia confiado a organização de um conjunto de séries de publicações culturais. Numa dessas séries, a "Brasília", de então para cá,mais de 350 obras foram publicadas, cada uma das quais trazendo sua contribuição para melhor entendimento do País e de seus problemas de ontem, de hoje, de sempre.

Reedições

Uma das mais admiráveis coleções de assuntos brasileiros é a "Brasiliana", que há [mais] de 40 anos vem sendo editada, regularmente, pela Companhia Editora Nacional. Nesta série temos dois importantes volumes, ambos reedições.

O canto do Interior

A temporada com a dupla Tonico & Tinoco (os irmãos João Salvador e José Peres) foi tão bem que Leonel Rocha, agora um audacioso empresário de espetáculos sertanejos, animou-se a trazer a cidade, numa das próximas semanas, uma dupla de artistas do Norte do Estado, que está em escalada nacional, dentro deste gênero: Milionário e José Rico (Romeu Januário de Matos e José Alves dos Santos, respectivamente).

Vida editorial

Apenas de um todo o Brasil não existirem mais que 400 livrarias e das constantes concordatas e mesmo falências de editoras (inclusive algumas tradicionais), o mercado parece estar crescendo. Suprindo a falta de livrarias com pontos de vendas improvisados - bancas de jornais, estante em farmácia, supermercado, restaurantes etc., mais de 50 editoras, de vários Estados, disputam uma faixa de população que tem o prazer da leitura.

Livros de Vicente Athayde

Por falta de visão dos dirigentes de entidades culturais do Paraná, uma editora constituída, basicamente, de capital estrangeiro - a McGraw Hill do Brasil S/A - é quem está tendo bons lucros e prestando um válido trabalho de difusão da literatura brasileira.

A venda da Editora Nacional

A quarta maior editora do Brasil - e uma das cinco maiores do mundo, ao que consta - está sendo vendida. Neste final de semana já deverá estar assinado o contrato de venda da Companhia Editora Nacional, de São Paulo para a [Livraria] José Olympio Editora, da Guanabara, num dos maiores negócios do mercado editorial brasileiro: cerca de Cr$ 150 milhões, cifra que pode chegar até Cr$ 168 milhões. Há mais de 60 dias que as cúpulas das duas empresas vem mantendo sigilosas conversações, tendo em vista o valor da venda e normal repercussão da operação.

A Venda da Editora Nacional (Opus 2)

Só na terça feira o sério "O Estado de São Paulo" confirmou o nosso furo (O ESTADO, 18/10/74) sobre a venda da Companhia Editora Nacional ao grupo José Olympio por Cr$ 150 milhões. Até o final de novembro todas as negociações deverão estar concluídas e, com 48 anos de atividades no setor, a Editora Nacional será vendida, entre outros motivos, em [conseqüência] da morte de seu principal acionista, Octales Marcondes Ferreira.
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