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EU SEI QUE VOU TE

Stallone - Cobra e viagem espacial para os jovens

Não tem erro: "Stallone-Cobra", a identificação do ator-personagem capitalizando todo o potencial que Sylvester Stallone, vem obtendo desde sua estréia, há 10 anos, em "Rocky, um lutador", é o filme destinado a ser o grande sucesso de bilheteria neste segundo semestre. Com fórmula da violência urbana - o lutador de Rocky e o guerrilheiro Rambo, é agora o executor da Justiça, num filme altamente discutível em termos éticos, mas que produzido pela dupla Menahem Golan e Yoram Globus, direção do grego George P.

Apenas uma estréia: "A traição do Falcão"

Quase que se repete com "A Honra do Poderoso Prizzi" o que havia acontecido com "Cotton Club": a renda insuficiente levou João Aracheski a programar sua substituição na última quarta-feira, 16, por "O Fio da Suspeita", um bom thriller policial. Na última hora, entretanto, confiando numa reação do público em relação ao filme de John Huston, Aracheski mudou de idéia e decidiu mentê-lo por mais uma semana.

Em "Lola", uma visão crítica da Alemanha

"Não sei narrar história alguma de modo não político, por mais engraçada que seja. Por princípio, eu recusaria isso para mim e meus filmes. Especialmente também para a época em que transcorre este filme. Foi uma época tremendamente política a era de Adenauer". (Werner Fassbinder, a propósito de "Lola".) xxx

No campo de batalha

Pelo seu clima huis clos - dois personagens num único cenário - "Eu Sei Que Vou Te Amar" tinha tudo para ser um dos grandes fracassos do ano. Apesar do filme anterior de Jabor, "Eu Te Amo", também ser intimista, havia muito sexo e a nudez de Sônia Braga. Já Fernanda Torres, embora apareça semidespida em algumas seqüências, está muito contida em termos eróticos. Mas, o sucesso deste filme que valeu a Fernanda o troféu de melhor atriz em Cannes, no mês passado, é imenso e após um mês de casas lotadas no Astor, passa a partir de hoje para o Cinema I.

Apesar da Copa, cinco estréias interessantes

Em pleno início da copa, quando o Brasil (ainda) está em campo, cinco estréias não deixa de ser um record. Normalmente, distribuidores e exibidores temem qualquer lançamento neste período em que as atenções se voltam para a televisão mas, após meses de inanição cinematográfica, os circuitos não tiveram outro remédio que renovar suas programações.

Apenas uma estréia de maior interesse

Derradeiras oportunidades: hoje, em 5 sessões, no Lido II, a chance de assistir um dos mais políticos e sociais filmes do ano - o emocionante "Minha Terra, Minha Vida" (Country), de Richard Pearce, produzido e interpretado por Jessica Lange - que mereceu indicação ao Oscar como melhor atriz. Infelizmente, mais uma vez, um grande filme tem sua carreira encerrada precocemente, já que o "inteligente" público curitibano ainda continua apenas ligado aquilo que lhe é imposto promocionalmente, incapaz de valorizar obras de arte que não estejam acondicionadas em esquemas pré-estabelecidos.
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