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Jack Nicholson

Indicações e indicados para o muito desejado titio Oscar

Um dos aspectos mais questionados do Oscar é, justamente, o critério de votação. Pelo próprio fato de tanto as indicações como a escolha final ser feita pelos membros da instituição - hoje ao redor de 5 mil membros (em 1986, eram 4.744), entre profissionais do cinema, a premiação adquire um sentido diferente dos que existem em outras promoções internacionais - sejam escolhas dos críticos, dos júri de festivais ou mesmo de premiações na televisão (Emmy) ou música (Grammy).

"Festa" ganha em vídeo e bom pacote do Herbert

Há filmes que se ajustam ao vídeo. Outros só perdem ao serem apreciados na telinha. Por exemplo, uma obra como "Pelle, o Conquistador", por sua dimensão plástica, belíssima fotografia, transforma-se num pastiche ao ser visto no vídeo. O mesmo pode-se dizer de centenas de outros títulos que as distribuidoras insistem em colocar no mercado, muitas vezes em cópias péssimas sem cores, borradas e escurecidas.

Oito estréias para que o público lote os cinemas

E, mais uma vez, aconteceu: Numa mesma semana, repleta de atrações paralelas em teatro, há uma conspiração de lançamentos com múltiplas estréias (e reprises) que, no mínimo, merecem serem vistas pelo público. Assim, haja tempo e energia para disciplinar agendas e acompanhar a programação cinematográfica - e o mais grave é que muitos dos (bons) filmes que desde ontem estão em cartaz ficarão apenas uma semana em exibição.

No campo de batalha

Comentário de um feroz brizolista na saída do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, quarta-feira à noite: "O Teatro Negro de Praga" é igual o Collor de Melo: bonito, cheio de efeitos especiais mas vazio, sem continuidade". Resposta de um collorista, extasiado pelo espetáculo: "É. Mas o público aplaudiu e gostou. Será que um show-Brizolla conseguiria o mesmo efeito?" xxx

Vídeo Notas

Dino Risi, 71 anos, é um cineasta que merece revisão: embora identificado por suas comédias, sua obra tem ao menos dois clássicos do que se pode chamar de "filmes de comportamento" - "Uma Vida Difícil" e "Aquele Que Sabe Viver" - cujo título original ("Sorpasso") transformou-se, há 26 anos como sinônimo de espertalhão e boa vida, tal a força com que Vittorio Gassman (um de seus atores favoritos) deu ao personagem que interpretou.

Os filmes de Babenco e Andrei, com retrospectiva brasileira

Inesperadamente, um dos 10 melhores filmes do do ano estreou na cidade: "Ironweed", de Hector Babenco - até agora só lançado em São Paulo e que há exatamente uma semana, teve uma mostra hors-concours, no cine Art Copacabana, durante o V Fest Rio.

Filmes de Bressane, o maldito, em vídeo

Coragem não falta a Transvídeo: em novembro lançou nada menos que 18 títulos para todos os gostos, da comédia ao drama, do suspense ao filme de arte. Começa, por exemplo, com "Ironweed", de Hector Babenco - para nós um dos 10 melhores filmes de 1988, com Merryl Streep e Jack Nicholson em interpretações magníficas - e que lançado no Cine Astor, há três semanas, inexplicavelmente fracassou.

Polanski, um suspense que nada deve a Hitch

O médico Ben McKenna (James Stewart) está em férias no Marrocos, com a esposa, Jo (Doris Day) e o filho Hank (Christopher Olsen). Na primeira seqüência, dentro de um ônibus, conhece um árabe-francês, Louis Bernard (Daniel Gelin), que intervém quando o garoto, sem querer, tira o véu do rosto de uma mulher, provocando a ira do marido. Estabelece-se um relacionamento que, nos 117 minutos seguintes, resulta numa das maiores mostras de suspense na tela em "O Homem que Sabia Demais" (1956).

Uma semana que lembra Gramado

Na programação extra do circuito comercial, um filme da maior importância: o documentário "Açúcar Negro", do canadense Michel Regnier, 55 minutos, denunciando a situação de escravidão a que são submetidos os negros do Haiti, explorados nos canaviais das multinacionais da República Dominicana. Terá apenas três exibições na Cinemateca (hoje a domingo, 20h30), se constituindo em programação obrigatória por quem se interessa pelo cinema do real.

O charme e o bom humor de Roman Polanski

Rio de Janeiro - Inteligência, bom humor, charme. Três adjetivações para Roman Polanski, transmitidas nesta sua quinta vinda ao Brasil, para promover a estréia de "Busca Frenética" (lançamento nacional nesta quinta-feira em Curitiba, Cine Bristol) - que já rendeu 60 milhões de dólares - o suficiente para compensar o prejuízo que teve com "Os Piratas", realizado em 1986 e que fracassou tanto nas bilheterias - lá fora e aqui - que até agora só foi lançado no Brasil no eixo Rio-São Paulo (e em vídeo, mas também com pouca procura).
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