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Maurício Quadrio

Lúcio Rangel dá nome para estimular a MPB

Uma das melhores iniciativas da Funarte, através de sua Consultoria de Projetos Especiais, foi reestruturada para melhor: o concurso de monografias iniciado em 1977, tendo por tema Pixinguinha (e vencido pelo jornalista Sérgio Cabral, que está nos vídeos da cidade, fazendo o comercial da Rádio Brasil FM, que só executa MPB), passou agora a ter o nome de "Projeto Lúcio Rangel de Monografias", em homenagem ao pioneiro do jornalismo crítico musical brasileiro, falecido há poucos meses.

Chiquinha, Vadico & Jacob

Felizmente a memória da música brasileira, embora sempre carecendo de fosfatos, tem recebido algumas (válidas) contribuições. Mesmo a Continental, hoje com novos diretores, tendo interrompido há mais de um ano a válida série de reedições, que João Luiz Ferreti, com sua cultura e bom gosto, ali vinha realizando, a RGE e, agora, a K-Tel, está sabendo utilizar o muito que Ferreti sabe para selecionar faixas e preparar textos para suas reedições.

Aqui, Jazz (I)

José Domingos Raffaelli, um dos homens que melhor conhece jazz no Brasil está iniciando um livro sobre Miles Davis, que um corajoso editor pretende lançar junto com uma revista sobre este gênero musical. Essa noticia de certa forma vem mostrar que o esforço que algumas gravadoras vem fazendo, nos últimos anos, em editar bons álbuns de jazz começa a apresentar resultados. Aquilo que, há 10 anos, era um risco assustador, hoje já é uma programação com bons resultados comerciais.

Aqui, Jazz

[Conseqüência] direta do 1º Festival Internacional do Jazz (São Paulo, 11/18 de setembro/78), uma centena de elepes estão aparecendo nas lojas, oferecendo múltiplas opções aos neofitos deste gênero - tão fascinante as que, até agora, permanecia restrito a uma elite, inclusive pela inexistência de bons discos na praça. A Phonogram, que vem exercendo uma função pioneira, com as séries Jazz History e Jazz Master, prossegue com as produções de Norman Granz, colocando no Brasil os registros feitos ao vivo, pela Pablo, em Montreaux 1077.

Aqui, Jazz (II)

Ao lado dos lançamentos avulsos na área jazzística, feitos por quase todas as gravadoras, com maior ou menor regularidade, nota-se, também, uma estimulante aceitação pelas coleções específicas. Mesmo podendo ser vendidas isoladamente, tratam-se de séries ordenadas cuidadosamente, proporcionando ao interessado uma visão panorâmica e cronológica do jazz.

O jazz em festival

SÃO PAULO - Uma das grandes preocupações de José Eduardo Homem de Mello, coordenador dos eventos paralelos e um dos tripés na organização do I Festival Internacional do Jazz, foi procurar fazer com que nos 7 dias deste evento (11/18 setembro, parque Anhembi) se apresentassem instrumentistas de jazz representativos das diversas correntes.

Artigo em 07.07.1977

Um dos mais respeitados músicos de vanguarda do Brasil, no campo erudito, o pianista e professor Paulo Afonso Moura Ferreira, 37 anos, desde 1969 mestre no Departamento de Música na Universidade de Brasília, passou por Curitiba no início da semana. Aproveitando as férias antecipadas) da UNB, Paulo Afonso veio trouxe sua filha, Lúcia Waleska, 11 anos, ao IV Concurso Jovens Instrumentistas Brasileiros, em Piracicaba, SP, onde ela foi a primeira classificada entre as cellistas do primeiro ciclo.

Da nostalgia à televisão

Um dos planos de Maurício Quadrio, na direção de projetos especiais na Phonogram, era dar continuidade [à] série "Hollywood History", editando após a primeira coleção de dez [álbuns] duplos, com as trilhas sonoras dos clássicos da MGM - e cuja tiragem inicial de 5 mil cópias praticamente já se esgotou - novos [álbuns] com os scores de musicais (ou não) de outros estúdios. Houve porém a sua transferência para a Odeon e com isso o projeto foi, se não abandonado, ao menos adiado.

Observatório

O FRIO e a chuva não impediram que Roberto de Regina e a Camerata Carioca fossem a igreja da paróquia de Santo Antônio, em Araucária, para naquele bucólico ambiente, gravar algumas peças para um elepê que Maurício Quadrio, diretor de projetos especiais da EMI/Odeon, pensa em lançar através do selo Angel.

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.
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