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Roberto Silva

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Entrevistados e Entrevistadores: Roberto Silva

Helton, vivendo para promover a melhor MPB

Qual a receita para fazer de um bar-restaurante mais do que um estabelecimento comercial, um ponto de encontro cultural? Muitos procuram a fórmula para conquistar um público legal num ambiente descontraído, amigo - em que o importante não seja o luxo e a sofisticação, mas a qualidade. Da comida, da bebida, do serviço, da música e, especialmente, das pessoas que o freqüentem. Um mestre com PhD nesta área é um mineiro-paulista que tem hoje a melhor casa musical paulista em termos de convivência e programação: Helton Altman, do "Vou Vivendo" em São Paulo.

Biografias de Leminski

Como inexistem editoras atuantes no Paraná, cabe aos gaúchos reeditarem nossos autores. A Sulina, que há havia reeditado "Catatau", lança agora "Vida" (347 páginas, capa de Roberto Silva), reunindo quatro biografias que Paulo Leminski (1944-1989) escreveu por encomenda do editor Caio Graco Prado, da Brasiliense, para a coleção Encanto Radical: o poeta negro e catarinense Cruz e Souza, o poeta Bashô - criador do Hai-Kai, Trotski e Jesus.

O canto das mulheres para ajudar a muitos

Mulher, seu nome é canção. A idéia é ampla e antiga: afinal, as musas sempre estiveram presentes em nosso cancioneiro. No nosso e em todos os países nos quais a música reflete o romantismo, os sonhos, o imaginário. Mas os bons temas são eternos e uma nova prova disto é feita com nobres finalidades: o Banco do Brasil bancou a prensagem de 300 mil cópias de um belíssimo álbum duplo - "Há Sempre Um Nome de Mulher" - que está sendo vendido em todas suas agências.

Hermínio, uma autobiografia!

Ele é poeta, letrista, produtor fonográfico, diretor de shows, bom amigo e excelente copo. Tem o dom de fazer coisas bonitas em tudo que se propõe, seja uma música, um show, um livro. Seus amigos espalham-se pelo mundo e é um dos batalhadores pela cultura de raízes, valorizando tudo que é brasileiro da gema. Já houve até quem o quisesse como Ministro da Cultura ou presidente da FUNARTE - sem falar na Secretaria da Cultura do Rio de Janeiro. Mas ele prefere ser apenas um agitador cultural lutando pela MPB, fazendo projetos belíssimos - como o Bello de seu nome.

Eny abre os olhos e encontra o nome

Há seis meses que a advogada Eny Carbonar buscava o título para o livro que escreveu sobre a experiência que teve como diretora do Presídio de Mulheres, em Piraquara. Várias sugestões foram feitas, mas nenhuma lhe agradava. Mulher sensível, poeta bissexta, Eny queria um título que transmitisse a idéia de esperança e liberdade, mas dentro da realidade das mulheres condenadas pela sociedade. O nome de um quadro elaborado por uma das internas, quando ela dirigia o presídio, é o que estava mais próximo de seu pensamento: "Da Janela de Minha Cela Vejo Pássaros".

Paiol, o que fizeram com você?

Poderia ser uma efeméride festiva. Foi uma melancólica saudade. Sábado, 27 de dezembro, 15º aniversário de inauguração do Teatro do Paiol. A casa de cultura que por uma década foi um dos centros de animação artística de Curitiba é hoje um espaço abandonado e esquecido.

Rosa lança espinhos em defesa do Paiol

A vereadora Rosa Maria Chiamulera passou alguns dias hospitalizada mas já está em forma novamente. E brigando bonito na Câmara. Na semana passada, Rosa Maria - mostrando que também sabe disparar espinhos - exigiu explicações do secretário Marés de Souza, da Cultura, sobre o abandono do Teatro do Paiol. xxx

Foram poucos gols na futebolgrafia

Considerando que o Brasil é o país do futebol, a musicografia inspirada pelo esporte-rei não é tão significativa quanto deveria. Quem ainda mostrou, recentemente ("O Estado de São Paulo", 25/5/85) a pobreza musical em termos de futebol como temática foi o jornalista Zuza Homem de Mello, ex-presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e produtor do programa de maior audiência na Jovem Pan, em São Paulo.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.
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