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Os brasileiros que fazem o som latino

Romario Borelli, 44 anos, sociólogo, professor e dramaturgo - autor de "O Contestado", peça que teve uma bela montagem pelo TCP há 7 anos, está residindo em Curitiba há alguns meses. Inicialmente assessorou a presidência da Fundação Cultural mas agora já está em outras atividades. Um dos projetos que o fascina, como intelectual preocupado com a integração cultural latino-americana, é o bonito trabalho que o grupo D'América vem realizando há cinco anos em Curitiba.

Alecir de Antonina para o Rio Grande

O fato aconteceu há mais de um mês, mas merece registro: pela primeira vez um compositor paranaense participou de um dos mais importantes festivais nativistas do Cone Sul. Alecir de Antonina, com "Região de Ubá", fez bonito no 5º Musicanto - Sul Americano de Nativismo (Santa Rosa, 21 a 25 de outubro). xxx

O Nativismo ajuda promover a música

O mais antigo e famoso dos festivais nativistas - o California da Canção, em Uruguaiana, RS, ganhou no último domingo, 6, em sua 17ª edição, a transmissão em cadeia nacional pela televisão de sua finalíssima.

Do Nativismo à vanguarda a gauchada em bom astral

Um levantamento realizado pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, há dois anos, indicava que somente nesta década, mais de 800 artistas gaúchos haviam chegado ao disco - enquanto a fonografia daquele Estado já ultrapassava 3 mil títulos. Números consideráveis e que mostram a força da indústria cultural - setor música - do Rio Grande do Sul, com atuantes etiquetas regionais (Isaec, Quero-Quero, Pialo, Discoteca, etc.), e principalmente, a atenção que gravadoras nacionais dão aos artistas locais.

Nativismo continua a crescer no Paraná

Na semana passada, o Movimento Tradicionalista Gaúcho do Paraná promoveu em Ponta Grossa o III Congresso Tradicionalista do Estado. Foi mas um passo na reestruturação dos CTGs no Paraná, que hoje já passam de cem unidades - metade das quais, pelo menos, com boa movimentação artístico-cultural. Embora os festivais nativistas ainda não tenham se firmado no Paraná - ao contrário do Rio Grande do Sul, onde já ultrapassam a cinqüenta eventos anuais - algumas manifestações mostram que, pouco a pouco, a identidade sulina vai sendo assumida.

A gauchização do Paraná (vamos nesta, tchê!)

O Paraná começa a se gauchizar. O verbo não existe mas pode ser conjugado a partir de algumas constatações que confirmam uma crescente escalada do tradicionalismo gauchesco subindo do Rio Grande do Sul para o nosso Estado. Evidentemente, que pela própria colonização das regiões Oeste e Sudoeste por migrações gaúchas nos anos 50 e, especialmente, 60, o tradicionalismo sempre encontrou terra fértil no Paraná. Entretanto, aquilo que era visto com um certo preconceito das populações urbanas, no Sul do Paraná, começa a ser, justificadamente, encarada como uma válida manifestação cultural.

Melhorando sempre

Quando Luiz Picoli (1942-1979), gaúcho de Erechim, idealizou o FERCAPO há 16 anos passados, Cascavel estava longe de ser a cidade urbanizada e progressista dos dias de hoje. O Tuiuti E. C., fundado em 1949 - dois anos antes do próprio município ser criado - era também um clube modesto, embora já o mais representativo da região. Assim, as primeiras edições do Festival foram discretas, sem qualquer pretensão - inicialmente só de interpretação.

Cascavel já entrou no roteiro dos "ratões"

Um dos raros canais para que compositores jovens, fora dos esquemas comerciais, possam mostrar suas produções, os Festivais também estão se tornando, cada vez mais, forma de sobrevivência dos artistas mais talentosos. Já existem pelo menos 50 intérpretes / compositores que, bem ou mal, sobrevivem participando de eventos competitivos.

No campo de batalha

D'América, um sexteto que formado há dois anos vem se dedicando a difundir a música latino-americana, participa do 4º Musicanto - Sul-Americano de Nativismo, a partir de amanhã, em Santa Rosa, Rio Grande do Sul. O grupo vai disputar este festival nativista que oferece os melhores prêmios do País (um Ford Scort, 0K, ao primeiro classificado) com "Terra, Terra" de Antônio Augusto Favetti, 33 anos, executante de violão e charango.

Nativismo faz a música gaúcha crescer bastante

Primeiro dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul, criado há 16 anos passados, a Califórnia da Canção, realizada há três semanas, voltou este ano ao tradicionalismo radical - provocando, assim, pesadas críticas de quem, como os jornalistas Juarez Fonseca e Gilmar Eitelvein, da "Zero Hora", há tempos defendem uma abertura do movimento nativista. A questão é ampla e polêmica, capaz de por si só já suscitar todo um seminário - razão aliás, por que nem chegou a constar dos painéis do Acorde Brasileiro, em Tramandaí, na semana passada.
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