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Maurício Quadrio

As produções de Quadrio

José Roberto Povia, supervisor de promoção da Odeon, passou pela cidade no início da semana, confirmando que com o ingresso de Maurício Quadrio, um dos mais experientes record-men do Brasil naquela gravadora, o setor de projetos especiais começa a ser ativado, a exemplo do que Quadrio fez, nos 8 anos que passou na Phonogram. O primeiro lançamento de Quadrio será um álbum triplo intitulado "Meio Século do Carnaval Carioca"- reedição de uma produção feita em 1965, para a Radiobras, hoje disputada como raridade.

Clássicos - A vez dos brasileiros

Cada vez que ouço um disco de música clássica, com intérpretes nacionais, lembro-me das palavras de Maurício Quadrio, durante 8 anos o diretor de projetos especiais na Phonogram, agora orientando o setor internacional da Odeom: "O artista que consegue a chance de fazer um disco de música clássica no Brasil tem a obrigação de gravar autores nacionais". Felizmente, depois que Quadrio provou que o brasileiro não teme a música clássica, vem aumentando as edições - para um público seguro e de alto poder aquisitivo.

Monumentos da MPB

Uma das metas do maestro Marlus Nobre, ao assumir a direção do Instituto Nacional de Música, foi a de desenvolver um projeto para reeditar o que existe de fundamental na música brasileira - tanto popular como erudita. "É tão pouco e foi tão mal lançada, na época, que, reeditando, as gravadoras estarão oferecendo ao público uma novidade" a firma Marlus que, no setor popular, assessorado por expertos como Fernando Lobo, Ary Vasconcelos e Maurício Quadrio, já viu este plano bem encaminhado.

Ora, viva! Um lp de Guiomar Novaes

Maurício Quadrio, diretor de projetos especiais da Phonogram, é um dos nossos record-men que mais defende a importância dos grandes nomes de nossa música erudita fazerem gravações no Brasil. Assim é que tem se empenhado para que intérpretes da dimensão de Magdalena Tagliaferro, Marlos Nobre (também maestro, regente da Orquestra da Rádio MEC) e Guiomar Novaes façam bons discos em nosso País.

A importância das reedições (Chico, Nelson, Jacob e outros)

Quando insistimos na importância das reedições, o fazemos pela consciência que temos de que somente se conhecendo e divulgando [os] importantes períodos de nossa música popular poderemos despertar em novas faixas de público (e gerações), o entusiasmo, o amor, o respeito pelos nossos compositores, intérpretes e instrumentistas - durante anos esquecidos e anônimos em seus trabalhos rotineiros em rádios, estúdios, e orquestras de bailes - mas altamente criativos e que só agora, mercê do trabalho de pesquisadores como Ricardo Cravo Albim, J. L.

Música & Pesquisa

A idealística tentativa de se agrupar os compositores, instrumentistas e intérpretes da música popular da cidade num movimento criador, através de reuniões semanais (Teatro do Paiol, segundas-feiras à noite) coincide com as otimistas notícias de que afinal o Ministério da Educação e Cultura irá analisar, na próxima semana, a situação da música popular brasileira, através de uma proposição preparada pelo Departamento de Assuntos Culturais, cujo diretor, o antropólogo Manoel Diegues Junior, é sogro da cantora Nara Leão.

Dos novos Farrell, Hank, Hammond aos clássicos Mingus e Gillespie

Se durante anos somamos palavras a de outros colegas da imprensa nacional [lamentando] e exiguidade dos lançamentos jazzísticos, agora é forçoso reconhecer: nos últimos meses, os fãs de jazz [têm] suado para poderem acompanhar os lançamentos regulares que passaram a ser feitos.

As Primeiras Gravações (I)

Quando insistimos em destacar o trabalho de Mauricio Quadrio dentro da Phonogram é que raramente o esforço de um produtor obtem o merecido destaque, sobrepujado pelos nomes dos compositores e intérpretes. E no caso de Quadrio, a música brasileira muito lhe deve.

Históricas Reedições

A elevação do padrão cultural dos consumidores de música, o crescente interesse pela nossa MPB e, principalmente, o redescobrimento dos grandes valores das décadas passadas, está contribuindo para que as gravadoras estejam revolvendo seus arquivos de matrizes, submetendo os primitivos registros a processos de correção das distorções sonoras e apresentando aos colecionadores de menos idade valiosos relançamentos, com nomes importantes mas que, devido [à] inexistência de discos no mercado, permaneciam(em) ignorados.

As primeiras gravações (III)

Como pode uma obra de vulto de um compositor importante tal como esta "Messa Di Gloria" de Giacochinno Rossine (1798-1868) - ter sido ignorada pelos músicos e pelo [público] igualmente por mais de século e meio?
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