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Oracy Gemba

Jussara no Palco

Depois que Oracy Gemba voltou-se para fatos da história e estória paranaense como temática de suas peças - primeiro Maria Bueno, depois do cerco da Lapa e agora um texto, em elaboração, sobre o Drama da Fazenda Fortaleza, do romance de David Carneiro, outras tentativas começam a serem feitas. A mais recente é a do jovem José Roberto Oliva, 23 anos, formado em jornalismo, compositor e redator de publicidade, que, junto com sua noiva, Olga, está trabalhando numa peça sobre uma radialista falecida há poucos meses, de grande prestígio nas classes "C" e "D", a "Jussara da Tarde". xxx

Mamãe Lapa, ainda

"O Cerco da Lapa" ofereceu ao seu autor-diretor Oracy Gembra; um desafio; partindo de um fato real, em termos regionais um dos momentos de maior heroísmo do povo paranaense (embora o comandante da resistência, Antônio Ernesto Gomes Carneiro, fosse mineiro de Serro Frio, 19/11/1846), construir uma peça atual - em que não ficasse no pseud-historicismo, que ainda recentemente deve uma das maiores catástrofes da vida "cultural" paranaense ( "Telemaco,1975).

Além do Arco-Iris

A temporada de "Os Rapazes da Banda" (auditório Salvador de Ferrante, 21 horas, hoje e amanhã) com sucesso de público e sem maiores protestos dos setores tradicionalmente conservadores, veio demonstrar que alguma coisa está mudando na mentalidade dos mais puritanos. Se há seis anos, entidades feministas exigiram a interdição do Teatro Guaíra para que Tonia Carrero não apresentasse a visão de Plínio Marcos do dia-a-dia (ou noite a noite) de uma pobre prostituta (Norma Suly) no vigoroso "Navalha na Carne", para este "Boys of the Band", não se registraram maiores polêmicas.

Artigo em 20.04.1975

1 Hoje em nosso programa pela Rádio Ouro Verde ("Domingo Sem Futebol"), a partir das 15 horas), estaremos focalizando o álbum "Bossa Nova/Sua História/Sua Gente" (vide comentário nesta mesma página) e apresentando, em primeira mão no Paraná, o lp importado com a trilha sonora de "O Poderoso Chefão - Segunda Parte", que valeu a Nino Rota/Carmino Coppola, o Oscar-74, em matéria de score original. No Brasil, "The Godfather-Part Two", terá sua sound-track editada pela RGE, que representa a Paramount Record entre [nós].

Natal com Carmen

Como dizia Gilberto Gil, louve-se a quem merece ser louvado: Oracy Gemba teve a mais feliz das idéias para comemorar o 6º aniversário do Paiol, cuja direção artística assumiu. Um espetáculo com Carmem Costa interpretando hinos, louvados & ladainhas, na mesma linha de recitais que a maravilhosa vocalista fez, há 3 anos, no Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, com produção dos jornalistas Antonio Chrisostomo e Arthur Laranjeiras e, posteriormente, repetido em São Paulo, na TV-Cultura e em Brasília.

Joffre, o homem, o sonho & o teatro

Na próxima sexta-feira, dia 10, quando o musical "Arena Conta Tiradentes" de Boal Guarnieri-Lobo; estrear no palco do Teatro de Arena em Jacarezinho, não será apenas o diretor Oracy Gemba que merecerá aplausos.

Som muito louco

O grupo instrumental-vocal Les Luthiers ainda não é conhecido no Brasil, mas há seis anos encanta as platéias de vários países onde tem atuado. Formando por cinco músicos de excelente nível, Los Luthiers, a exemplo do qual fazia o norte-americano Spike Jones, desmistificam a seriedade musical, com gags, improvisações e, principalmente, utilização de instrumentos originais, por eles mesmo adaptados, como o Violata, uma maquina de escrever, um dacatilofono, além de um goadíssimo instrumento de sopro chamado "Tubofono Siliconicô Cromático".

Musical sertanejo

Entre uma espécie de musical sertanejo a um divertido vaudeville na melhor tradição do triângulo amoroso criado excesso de ciúme, "A Árvore dos mamulengos"(Guairão, até domingo, 21 horas, posterior temporadas em cidades do Interior e São Paulo) é um dos espetáculos mais estimulantes já montados em Curitiba.

As poesias de Ricardo

Ricardo Viveiros de Paula, 27 anos, radicado no Rio de Janeiro mas com larga quilometragem curitibana, não aceita a tese de que poesia não vende. Publicando livros há 11 anos. Ricardo já vendeu 22 mil exemplares de seus quatro primeiros livros - "Jovens em Festa" (1966). "Tempo de Amor e Guerra" (1968). "Canto (quase Sem Desencanto" (1970) e "Poemas Para Ninar Tristeza" (1972). Agora, Ricardo está novamente em Curitiba, acertando com quatro meses de antecipação o lançamento de seu novo livro. "Nas Asas do Vento", com prefácio de Walmir Ayala, mas ainda sem editora definida. xxx

Carnaval curitibano: realidade ou ficção?

Existem muitas teorias que tentam explicar o fato do carnaval curitibano ser, tradicionalmente, tão triste e desanimado. Lembrar a formação étnica de Curitiba (poloneses, ucranianos, alemães etc), a falta de tradição, a pequena parcela da população negra, (historicamente mais relacionada ao rítmo afro-brasileiro), entre outros argumentos. O fato é que todos os anos, repete-se o mesmo fenômeno: só 7 ou 8 semanas antes da festa popular, é que as escolas de samba se decidem a agrupar motivadas principalmente pelas subvenções da Prefeitura, que tem crescido um mínimo de 20% ao ano.
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