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Tereza Souza

Tereza Souza e Grupo D'Alma



Entrevistados e Entrevistadores: Grupo D'Alma Tereza Souza

No campo de batalha

Hélio Leites faz escola: nas vernissages e concertos, circulando agora Kátia Horn, catarinense de Luzena, 35 anos, que também se transformou em museu ambulante, com a mostra "Dibujos Andantes". Na linha de ingênua ternura que caracteriza a filosofia artística de Hélio, Kátia faz trabalhos minimalistas, que, "expõe" sobre seus jeans - enquanto distribui adesivos e bottons alusivos aos eventos que prestigia. A originalidade de Hélio Leites - e agora esta sua discípula - justificariam que os editores da "Veja" no Paraná pautassem uma matéria a respeito para a "Vejinha". xxx

Uma hora feliz para o Nosso Som ir aos EUA

Embora só tenha até agora lançado em CD dois álbuns de seu mais famoso contratado - Hermeto Paschoal ("Só não Toca quem não Quer" e "Hermeto Solo por Diferentes Caminhos"), e o primeiro álbum de Adylson Godoy, a Som da Gente terá o melhor de seu catálogo de música instrumental, hoje já com mais de 50 títulos produzidos criteriosamente a partir de 1982, editados, parcimoniosamente nos Estados Unidos - além de, diretamente comercializá-los em diferentes formas na Europa.

Profissionalismo total

Na robusta edição do dia 12 de fevereiro último, domingo, na página 9 do caderno Arts & Leisure do The New York Times, um bem produzido anúncio (com a arte original feita na Umuarama, em Curitiba) ocupando 15x3 colunas anunciava os dois concertos do Som da Gente Records ("Is the sound of our people/Brazilian instrumental people") nas noites de 10 e 11 de março no Town Hall, um dos auditórios mais famosos da Big Apple.

Também deu no NYT: o elogio ao Som da Gente

Quando retornou ao Brasil, sexta-feira, 17, Tereza Souza, a grande idealizadora do evento Som da Gente, em Nova Iorque, trouxe, com a maior alegria, uma pasta contendo dezenas de publicações que a grande promoção em favor da música brasileira - patrocinada pelo Bamerindus - obteve junto à imprensa americana. Outros comentários ainda estão sendo publicados, mas a primeira amostragem já foi significativa, mostrando a importância que os mais importantes críticos de música deram às apresentações dos instrumentistas brasileiros no teatro Town Hall, nas noites de 10 e 11 de março.

A boa música instrumental com Borghettinho e Pepeu

Tentativas já houveram muitas. As que deram certo - como a do Som da Gente, através do Nosso Estúdio, que graças ao empenho (e idealismo) de Tereza Souza e Walter Santos, já tem um catálogo de meia centena de títulos da melhor música (instrumental) - parte lançada no Exterior (e que, em março, na Town Hall, Nova Iorque, teve sua apresentação oficial para o mercado americano). Hoje, música contemporânea instrumental tem um sinônimo no Brasil: o Som da Gente. Outras (bem intencionadas) propostas ficaram no meio do caminho, como a série NMCP que a Polygram tentou anos atrás.

Atenção, afinal temos a nossa Orquestra Brasileira de Música

Graças ao generoso patrocínio do Bamerindus, o Som da Gente, etiqueta que há oito anos se dedica a valorizar a música instrumental brasileira pôde realizar, nos dias 10 e 11 de março, no Town Hall, em Nova Iorque, a maior promoção já feita para a divulgação da música instrumental brasileira nos Estados Unidos.

De Matt a Cido, o retorno da Bossa

Há um pouco de exagero, convenhamos, em querer dizer que a Bossa Nova está renascendo através do trabalho de alguns compositores, instrumentistas e intérpretes ingleses. É bem verdade que a influência do que de melhor o Brasil produziu em termos sonoros nos últimos 30 anos atingiu dezenas de países - a partir dos Estados Unidos no início dos anos 60 - é natural que gente inteligente e sensível, cansada dos ruídos roqueiros, busque a ternura e suavidade que marcava a Bossa Nova dos bons tempos.

Nos jogos da qualidade está faltando público

Na sexta-feira, 23, a estréia do Trio D'Alma teve que ser adiada por falta de público. No sábado, até às 21 horas, não havia nenhum espectador. Só o extremo profissionalismo de André, Rui e Ulisses Rocha, fez que apresentassem um recital para menos de 30 espectadores. Quem perdeu não foram eles. O prejuízo financeiro não é o mais importante. Quem perdeu foram as centenas de curitibanos que, teoricamente, apreciam ou se dedicam ao violão e deixaram de ouvir/ver o único trio de violões do País e, até prova em contrário, o primeiro nesta formação em todo o mundo.
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