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Música

Em julho do ano passado, saindo da direção da Rádio ornal do Brasil, o jornalista Antônio Chrisostomo ingressava na RCA Victor, auxiliando a Severino Filho (ex-Os Cariocas) na produção de um novo disco de Nelson Gonçalves: << Quando a Lapa era Lapa >> (Victor,... 103.0060). Utilizando a bela voz de Nelson, Chrisostomo/Severino, procuraram valorizar o seu trabalho, apesar do comprometimento de cinco das 13 músicas serem ainda de Adelino Moreira, compositor que marcou (e prejudicou, em termos artísticos), a longa carreira de Nelson Gonçalves.

Música Popular

"Quando se diz que a bossa nova foi o movimento mais importante verificado em nossa música popular nos últimos anos, o que se leva em conta não é apenas a modificação que ela provocou nos rumos da MPB, mas possibilidade que abriu para que aparecessem alguns dos nossos melhores compositores de todos os tempos. Carlos Lyra, sem duvida nenhuma é um deles. A sua importância não se restringe aos limites da bossa nova; o seu nome, historicamente, é tão importante quanto os mais importantes nomes da música popular brasileira".

A MPB nos anos 60 (IV) - Silvia Telles, a ternura na Bossa

Em 1966, quando um trágico acidente automobilístico na estrada de Itapeba, Rio de Janeiro, provocou a morte da cantora Silvinha Telles, aos 32 anos de idade, a música brasileira perdeu uma das suas intérpretes mais sensíveis. Poucas vocalistas souberam entender tão bem a Bossa Nova como Silvinha, que estreou cantando o samba "Amendoim Torradinho", na revista "Gente Bem & Champanhota", encenada no Teatro Jardem em 1955.

O MPB nos anos 60 (III) - boa audição panorâmica:

Ao lado da bem ordenada série "Edições Históricas", cuja análise prosseguiremos amanhã, a Phonogram edita também um agradável e oportuno pot-pourri de algumas das melhores músicas surgidas nos anos 60, neste momento em que talvez por falta de valores mais autênticos de uma nova geração, volta-se - em tão boa hora - para as coisas boas que ocorreram com nossa música popular na última década.

Gente

Diogo Pacheco é um dos poucos jornalistas que podem dizer que entendem a fundo daquilo que escrevem: editor de música da revista "Veja", ex-crítico d' "O Estado de São Paulo" e desde 1952 trabalhando no jornalismo, ele pode, com autoridade, emitir opiniões profundas sobre concertos, músicos & músicas.

GENTE

Ele começou a fazer música com um pianinho de brinquedo. Tinha sete, oito anos. Depois passou a tocar gaita de boca. Carlos Eduardo Lyra Barbosa, carioca, 35 anos, signo de Touro. - "Com uma carta astrológica em que você sabe seu ascendente, você tem inclusive uma pista para saber a influência dos astros - marés, movimentos da Lua etc. E se o homem é composto de 85% de água, tem que receber alguma influência dos astros".

TEATRO

Para apresentar o espetáculo "...E no entanto é preciso cantar" (Teatro Paiol, hoje e amanhã, 21 horas), o cantor-compositor Carlos Lyra (foto), está pela primeira vez, em Curitiba. Falar da importância do autor de "Marcha da Quarta-Feira de Cinzas" é desnecessário para aqueles que acompanharam a evolução da Bossa Nova, a partir do final dos anos 50.

MÚSICA

Dia 19 de março, gravando um depoimento exclusivo, o compositor Carlinhos Lyra (foto) surpreendeu-se ao ser informado por Euclides Cardoso, diretor da radio Iguaçu, de que havia aparecido uma nova gravação de seu maior sucesso popular. "Maria Ninguém". E o autor de "Marcha da Quarta-feira de Cinzas" surpreendeu-se ainda mais ao ouvir a forma com que a nova dupla Ton Graça e Carlos Costa encontraram para apresentar sua bela musica: em contracanto a "Do You Want To Know A Secret" de Lennon & McCartney.

O NOVO CANTO DE LYRA

Dois fatos importantes marcaram, pessoalmente, a presença de Carlos Lyra, em Curitiba, durante uma semana: a decisão que tomou em escrever um livro sobre a sua participação no movimento da Bossa Nova - e que terá o mesmo título de seu primeiro lp - "Carlos Lyra/Bossa Nova" (Philips, 1959) e a conclusão de sua última música, talvez o trabalho mais elaborado e sincero de sua respeitabilíssima carreira.

Teatro

A apresentação de "Poeta, Moça & Viola"(Teatro do Paiol, segunda-feira, às 20 e 22 horas) representa mais do que um simples espetáculo da melhor música popular brasileira, a oportunidade do público curitibano assistir um novo "show" que, nas duas capitais anteriores apresentadas - Recife e Porto Alegre - já mostrou o poeta Vinícius de Moraes e seu parceiro Toquinho, mais a cantora Clara Nunes, numa nova etapa de criação.
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