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Os paranaenses e o Paraná em Brasília

BRASÍLIA, Outubro - Piraquara virou Serra Dourada - uma cidade imaginária, mas próxima a Curitiba (fotografada na beleza de sua Rua das Flores e Praça Garibaldi) para algumas seqüências de << Janete>. Com este filme polêmico e que levou 3 meses para conseguir a liberação da censura, foi aberto, na segunda-feira, 24, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em sua XVI edição.

Artigo em 20.12.1981

Vez por outra, o jornalista Sebastião Nery tem falado dos políticos paranaenses em seu "Folclore Político", não só em livro, mas também na coluna Contraponto - possivelmente o espaço de maior índice de leitura da "Folha de São Paulo", em sua influente terceira página. Na sexta-feira, Nery contou uma estória bastante simpática em relação a um dos maiores nomes que o PTB teve no Paraná: o senador Abilom de Souza Naves. Uma estória que merece ser também conhecida dos leitores de O Estado. xxx

Sabor (amargo) de Brasil (II)

Em Cannes, em maio, "O Homem de Ferro", que Andrez Wajda havia recém-concluído, foi premiado com a Palma de Ouro. Os acontecimentos políticos da Polônia - dos quais é, de certa forma, uma espécie de documentário, podem ter influído na decisão do júri, mas não retiram a grandiosidade daquela obra, uma seqüência a "O Homem de Mármore", já visto pelos curitibanos.

Censura cortou o filme de Bianchi

Sérgio Bianchi, 35 anos, um ponta-grossense que passou parte de sua juventude em Curitiba, morando em São Paulo desde 1966, se dedicou por três anos a [realizar] um longa-metragem. Num casarão abandonado na Brigadeiro Luís Antônio, com 22 intérpretes-amigos - entre os quais alguns nomes que agora começam a se projetar (como a atriz Maria Alice Vergueiro e os atores Rodrigo Santiago e Sérgio Mamberte) - concluiu finalmente, seu "Maldita Coincidência".

"Couraçado ", se não houver mudança

Caso não haja novas mudanças, está prevista para amanhã a estréia de "O Couraçado Potenkin" no Cinema 1, Realizado em 1925, escolhido por 110 entre 117 críticos e historiadores de cinema do mundo inteiro, numa seleção dos melhores filmes de todos os tempos, esta obra-prima de Serguei Eisenstein (1888-1948) somente voltou a ser exibida, normalmente, na primeira semana de maio último, no Paramount 2, em São Paulo.

A hora da criança ter leituras inteligentes

Há uma semana, o escritor e jornalista Domingos Pelegrini Jr. de Londrina, foi novamente notícia nacional: como o escritor mais representativo de uma nova geração, participou da mesa redonda que Oswaldo Mendes, editor do "Folhetim" - suplemento dominical da "Folha de São Paulo", promoveu para discutir a literatura brasileira atual.

O vampiro que resistiu ao tempo e ao mundo (IV)

Não só pelo fato de ser a primeira grande estréia teatral de 1980, mas por chegar paralelamente ao início da telenovela adaptada por Ruben Ewald Filho para a Rede Tupi (TVs Iguaçu e Tibagi, 19 horas, de segunda-feira a sábado), "Drácula" começa a provocar discussões e debates. Poucos personagens são tão comuns como esta criação de Bram Stoker (1847 - 1912): passa de 200 os filmes e seriados de TV inspirados no vampiro e o mais de 6 milhões de exemplares do livro foram editados desde 1897. O livro e o mito - a exemplo de seu personagem, parecem ganhar vitalidade com o tempo.

Os Nossos Caipiras (V)

Na análise sociológica da música sertaneja, em termos de consumo, não se pode esquecer um tipo muito especial: uma parcela da classe média e mesmo superior adepta da música sertaneja, mas que não se revela como tal, dada a existência de determinado preconceito classista em relação ao consumo desse gênero. O sociólogo Waldenyr Caldas, em "Acorde na Aurora" (Companhia Editora Nacional, 167 páginas) acentua que esta faixa de apreciadores e consumidores deste gênero musical teria origens no proletariado rural, cuja afeição pelo gênero sertanejo se manteve.

O amanhecer de Edla

Edla Van Steen, que nos anos 50 chegou a desfilar em passarelas de concursos de beleza em Curitiba, foi musa (e mulher) inspiradora do pintor Loio Persio, quando ele aqui residiu e na imprensa curitibana deu seus primeiros passos, há quase 20 anos radicada em São Paulo, com novo livro na praça: "Antes do Amanhecer", que a Editora Moderna lançou esta semana em São Paulo. Com capa de Ricardo Van Steen, seu filho, este é o terceiro livro publicado pela autora ("Cio" e "Memórias do Medo", foram os anteriores). xxx
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