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Guilherme de Brito

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Entrevistados e Entrevistadores: Guilherme de Brito

Vamos fazer por Carmen o disco que ela merece

Sei que amanhã quando eu morrer Os meus amigos vão dizer Que eu tinha um bom coração Outros até hão de chorar Vão querer me homenagear Fazendo de ouro um violão Mas depois que o tempo passar Sei que ninguém vai lembrar Que eu fui embora Por isso que eu penso assim Se alguém quiser fazer por mim Que faça agora ("Quando Eu Me Chamar Saudade", 1971, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito). xxx

Artigo em 21.03.1992

Guita Scoiffer, que vem enriquecendo seu currículo nos últimos anos, fará uma terceira individual na Sala Theodoro de Bona (dia 24, 18h30). Artista múltipla, conhecendo várias técnicas como pintura, escultura, aquarela, litografia etc. Guita se dedica a gravura, o que faz com que esta nova mostra - justamente com pinturas - represente uma visão nova para sua caminhada artística. São quadros propositalmente grandes onde a artista procura passar a sensação de liberdade através das cores puras e de seu gestual característico.

Reedições às mancheias

Com a crise que se agrava a cada dia, as gravadoras estão cortando gastos e procurando fórmulas alternativas. Reedições de fonogramas que estão em seus arquivos é uma das formas mais econômicas de continuar nas lojas com investimentos mínimos. Só que variam os critérios de cada etiqueta - algumas com trabalhos caprichados valorizando as informações para, honestamente, dar ao consumidor a notícia de que está adquirindo um disco antigo, outras procurando escamotear a realidade.

As melhores produções alternativas de 1990

1. "Encontro das Águas" - Juca Novaes e Eduardo Santana (Cachet Records, MPM Produções, Rua Ministro Gastão Mesquita, 855, São Paulo). O grande coordenador da Feira Avarense de Música Popular - reconhecidamente o melhor festival de MPB do país, que a cada ano traz inovações e teve suas últimas edições lançadas em disco, Juca Novaes é também compositor e intérprete, veterano participante de vários festivais (inclusive o Fercapo, de Cascavel).

Samba da velha guarda graças ao japa Tanaka

Parece piada, mas é verdade: foi necessário que um japonês, apaixonado pela MPB viesse ao Brasil, com os bolsos recheados de yens, para que a Velha Guarda da Portela, Nelson Sargento e Wilson Moreira, legítimas expressões de nosso melhor samba, fizessem novos discos. Pois é!

As flores em vida para mestre Nelson

"Se alguém quiser fazer por mim que faça agora/ Me dê as flores em vida e carinho, a mão amiga para aliviar meus ais depois que eu me chamar saudade não preciso de vaidade quero preces e nada mais." Os amigos de Nelson Cavaquinho (Nelson Antonio da Silva, RJ, 28/10/1910) entenderam o seu pedido. E lhe deram um disco realmente à altura de seu talento: "As Flores em Vida" (Estúdio Eldorado, março/85).

O veterano Mano, os sambas-de-enredo, Nicéas e Affonso Maia

A boa notícia saiu na semana passada: a Continental, agora com novos diretores, decidiu editar o lp do grande Manaceia, um dos veteranos compositores de escolas-de-samba do Rio de Janeiro, há muito merecedor de ter seu próprio elepê-solo - é que um grupo de amigos estava disposto a financiar, caso não encontrasse uma fábrica para editá-lo.

Compositores e Intérpretes (II)

Os baianos continuam acontecendo musicalmente. Se Gil e Caetano, com seus novos discos ("Refavela" e "Bicho", respectivamente, da Philips) ocupam um natural destaque, não podemos esquecer outros filhos da boa e musical terra, em seus estilos diferentes. Por exemplo, Paulo (Francisco [Espindola] Brito, ex-bancário, ex-estudante, ex-craque do futebol baiano, após um baião ("Chegando"), que chegou a aparecer em 1975, ganha agora o seu primeiro elepê ("Atenção", RCA Victor, 183.0204, maio/77).
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