Valêncio Xavier
E o Poty fala no vídeo que documenta o seu novo mural
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de dezembro de 1987
Compadre Poty está feliz. Ele que já fez dezenas de murais ao longo destes 40 anos de arte pelo Brasil afora está orgulhoso de, 34 anos depois, ter podido completar o que havia sido planejado quando o Palácio Iguaçu estava sendo construído no ano do centenário da Emancipação Política: um mural de 17,20 por 6,50 metros, no qual, mais uma vez, coloca toda sua arte e visão de seu Estado - do qual é o artista maior.
A temporada do livro de arte está aberta
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de dezembro de 1987
Uma nova atividade vem crescendo nos últimos anos: a de produtor de brindes culturais. Exige talento, dedicação, competência e, naturalmente, bons contatos. O trabalho geralmente aparece ao final de cada ano e nem sempre o nome do produtor é revelado - aparecendo, naturalmente, o mecenas que possibilita que um belo livro ou disco seja alvo das atenções.
Tags:
- Aluizio Falcão
- Antônio Carlos Jobim
- Banco Chase Manhattan
- Banco do Brasil
- Carlos Drummond de Andrade
- Carlos Eduardo Zimmermann
- Carlos Secchin
- Cidade Luz
- Editora Nova Fronteira
- Eloy Zanetti
- Estúdio Eldorado
- Fundação Roberto Marinho
- Gilberto Chateaubriand
- Há Sempre Um Nome
- Jairo Severiano
- João Carlos Botezelli
- João Fortes Engenharia
- Julio Pechmann
- LBA
- Livro Técnico
- Lloyds Bank
- Mofarrej Sheraton Hotel
- Museu da Imagem e do Som
- Paulo Vanzolini
- Ricardo Cravo Albim
- Roberto Pontual
- Sérgio Cabral
- Valêncio Xavier
- Van Gogh
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de dezembro de 1987
Mulheres elegantes e sensíveis lançando livros de poesia: a advogada Sully Vilarinho, parnanguara, 45 anos, 3 filhos, estréia com "Praia Mansa", que autografou quinta feira, 17, no Centro de Letras do Paraná. Já sua amiga Gladys Gama França autografará seu novo livro no dia 21, no estúdio Krieguer, enquanto que Nadyegge Almeida lança seu livro na galeria Documenta.
xxx
Tags:
- Bourbon Street
- Centro de Letras do Paraná
- Che Guevara
- Claudete de Oliveira
- Clube do Livro
- CTG
- Denise Moro
- Eva Schul
- Fernando de Moraes
- Gladys Gama França
- Gustave Flaubert
- João José
- Luiz Nazário
- Madame Bovary
- Marinho Galera
- Nadyegge Almeida
- Nelson dos Reis
- New Orleans
- New York
- Palácio Iguaçu
- Paulinho Vítola
- Ponto de Encontro
- Poty Lazarotto
- René Ariel Dotti
- Sir Arthur Conan Doyle
- Universidade de Harvard
- Valêncio Xavier
- Vanessa Raiz
Laertes e o filme "O Diabo de Vila Velha"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de maio de 1988
O trágico acidente que custou a vida de Laertes Moreira, o simpático "jornalista do cachimbo", no último fim-de-semana, não deve ficar no registro apenas nas páginas policiais ou nas curtas notas de um obituário que surpreendeu seus (muitos) amigos. Bonachão, simpático, identificado sempre com o cachimbo, Laertes era na verdade mais um (atuante) corretor de espaços publicitários do que um jornalista, embora, na prática, cobrisse sempre muitos fatos, especialmente ligados a prefeitos do Interior, seus clientes.
Governo desapropria o teatro. E agora?
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 19 de maio de 1988
O governador Álvaro Dias entendeu as razões do secretário René Dotti, excelente advogado, e assinou o decreto de desapropriação do imóvel no qual funciona o Teatro 13 de Maio. Muito bem, palmas!
Tags:
- A Reputação do Quatro Bicos
- Álvaro Dias
- Associação dos Produtores Teatrais
- Carnaval de Curitiba
- Dante Mendonça
- Fundação Guaíra
- José Maria
- José Maria Santos
- José Richa
- La Pastina
- Luis Groff
- Museu Guido Viaro
- Oracy Gemba
- Palácio Iguaçu
- René Ariel Dotti
- Secretaria da Cultura
- Sindicato dos Profissionais
- Teatro da Classe
- Valêncio Xavier
- Zé Maria
Os frutos da mostra para o nosso cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de outubro de 1987
As questões são amplas, polêmicas e, obviamente, jamais se esgotariam num debate de 3 ou 4 horas. Também seria ingenuidade pretender que de uma exposição verbal possa resultar as soluções para tantos problemas levantados. Mas numa sociedade democrática, na qual a arte e a cultura devem ser analisadas também, objetivamente, na relação industrial e de consumo, questões relacionadas como a literatura, o roteiro, a música e a imprensa no cinema brasileiro cabem perfeitamente dentro de um evento cultural abrangente.
Tags:
- A Dança dos Bonecos
- A GUERRA DO PENTE
- Álvaro Dias
- Americano do Paraná
- Bento Mossurunga
- Biblioteca Pública do Paraná
- Carlos Augusto de Oliveira
- CEFET
- Chico Terra
- Ciências Afins
- Cinemas de Curitiba
- Cinemateca do Museu de Arte Moderna
- David Carneiro
- Eduardo Escorel
- Fábio Campana
- Governo Álvaro Dias
- Helvécio Ratton
- Hermano Pena
- Jorge Durán
- Leila Diniz
- Mauro Faccioni
- Mostra do Cinema Latino Americano
- MPM Propaganda
- Museu de Astronomia
- Nivaldo Lopes
- O Cavalinho Azul
- Paulo Friebe
- Pedro Jorge
- Peter Lorenzo
- Pola Vartuck
- Rádio Pirata
- Rede Bandeirantes
- René Ariel Dotti
- Turma do Balão Mágico
- Universidade Federal do Paraná
- Valêncio Xavier
- Vera Brandão
- Willy Schumann
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de outubro de 1987
Uma feliz frase do roteirista e diretor Jorge Duran, que logo na abertura da mesa-redonda sobre literatura e roteiro no cinema brasileiro provocou reflexões "o roteirista é quem reorganiza o material num universo novo". Logo depois, Valêncio Xavier, provaria através de uma análise de "O Anjo Azul", que "um mau roteiro pode resultar num clássico". Valêncio, com sua forma espontânea de abordar um assunto, mostrou as incoerências do roteiro deste filme alemão, dos anos 30, que se tornou, entretanto, um dos mais famosos do mundo - e o marco da carreira de Marlene Dietrich, ("Lola Lola").
Tags:
- Berenice Mendes
- Bodas de Café
- David Carneiro
- Fernando Velloso
- Francisco Alves dos Santos
- Fritz Lang
- Gonçalves Dias
- Jorge Durán
- Marlene Dietrich
- Norte do Estado
- O Anjo Azul
- O Boto
- O Drama da Fazenda Fortaleza
- O Jogador
- O País dos Tenentes
- Pedro I
- Pedro Jorge de Castro
- Pier Paolo Passolini
- Pola Vartuck
- Radio Days
- Sul do Brasil
- Teatro Universitário
- Valêncio Xavier
- Walter Lima Jr
- Wood Allen
Os roteiristas e seu trabalho
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de outubro de 1987
Não é comum a possibilidade de reunir cineastas-roteiristas que, nestes últimos anos apresentaram trabalhos do vigor de "Sargento Getúlio" (do romance de João Ubaldo) e "Fronteiras das Almas" (exibido na terça-feira, 6, Lido I) como Hermano Penna; Pedro Jorge de Castro, que levou a tela um dos mais belos contos de Herman Lima ("Tigipió"); Jorge Duran, que antes de fazer o seu primeiro e elogiado longa "A Cor de Seu Destino" (em exibição no cine Ritz, 2ª semana) já vinha, há 12 anos, trabalhando como roteirista no Brasil; a crítica Pola Vartuck, de "O Estado de São Paulo" e nome de ma
Tags:
- A Cor de Seu Destino
- Cassiana Lícia Lacerda Carolo
- Cinemas de Curitiba
- Fronteiras das Almas
- Governo Álvaro Dias
- Herman Lima
- Hermano Penna
- João Ubaldo
- Jorge Durán
- Mostra do Cinema Latino Americano
- O Estado de São Paulo
- Pedro Jorge de Castro
- Pola Vartuck
- René Ariel Dotti
- Sargento Getúlio
- Secretaria da Cultura do Paraná
- Valêncio Xavier
Uma estréia à japonesa com atraso de 29 anos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de março de 1988
Com atraso de nada menos que 29 anos, os curitibanos podem conhecer um filme de Yasujiro Ozu (1903-1963), cineasta japonês que entre 1927/62 realizou 54 filmes marcados por personagens comuns, comédias doce-amargas - "um estilo sóbrio e jansenista, de uma simplicidade e orientalismo absoluto" como escreveu Rubens Ewald Filho em seu "Dicionário de Cineastas". (Em exibição no cine Groff).
Generosidade de Poty faz que Portão ganhe o museu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de abril de 1988
Afinal, o tão propalado Centro Cultural do Portão acabou não sendo inaugurado no aniversário de Curitiba, como tinha anunciado a diretoria da Fucucu. As obras não ficaram prontas e só dentro de algumas semanas (quantas?) é que acontecerá a festa, por certo com muito foguetório político, como tão bem sabe fazer a administração peemedebista neste ano de possíveis eleições municipais.