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Orson Welles

Os ídolos estão morrendo mas há jovens nas telas

Rock Hudson, Michele Morgan, Yul Brynner, Orson Welles... Os nomes-mitos do cinema americano estão morrendo. Implacavelmente a morte chega também ao Olimpo dos sonhos dourados nos retângulos iluminados, levando os homens e mulheres que ondularam sonhos de tantas gerações de espectadores.

Noites de Hollywood encantaram Curitiba

Na próxima edição especial da "Tribuna do Paraná", dia 9 do corrente, uma ampla reportagem falará sobre a época em que Curitiba promovia grandes festas de cinema: o "Tribunascope de Ouro". Idealizado pelo ótimo Júlio Neto, redator de cinema da "Tribuna", em 1959 e estimulada pelo então secretário de redação, João Féder, o "Tribunascope" levou a cabo seis memoráveis promoções, quatro realizadas no saudoso Cine Ópera, na então iluminada Cinelândia (Avenida Luiz Xavier) e as duas últimas, no Cine Vitória, já com a presença de astros americanos.

Mesmo ausente Godard foi a polêmica do II FestRio

RIO - A atriz Norma Benguell, integrante do júri do II FestRio, não gostou da autopromoção de Caetano Velloso, na noite de abertura do festival, quinta-feira. Todo de azul, bem badalativo, o cantor baiano aproveitou o atraso na programação para, com muita frescura, lançar um protesto pela não exibição de "Je Vous Salue, Marie", o polêmico filme de Jean Luc Godard, designado pra encerrar a mostra paralela "Je Vous Salue, Godard", que acabou cancelada.

Arrigo ressuscita Welles no FestRio

RIO - Orson Welles, falecido há 45 dias, aos 70 anos de idade, não poderia merecer homenagem maior no II FestRio do que a exibição Hours Concours de "Nem tudo é verdade", o surpreendente, belo e emocionante filme de Rogério Sganzerla. Concluído há poucas semanas, esse filme-homenagem está entre as mais significativas realizações do cinema brasileiro. Previsto, inicialmente, para lançamento no obscuro e mal promovido Festival de Fortaleza, o filme acabou não ficando pronto a tempo daquela mostra.

Artigo em 21.09.1985

Nino Missioneiro (Jorge Luiz Zeni), gaúcho de Estrela, 29 anos, ex- seminarista ( estudou em Paranavaí, entre l968/70), ex-lavrador e ex-camioneiro, é agora cantador e violeiro nativista. Dedicando-se à música popular desde l979, Nino conseguiu, finalmente, fazer o primeiro lp ("O Gaúcho da Querência ", RGE) e há quatro dias está em Curitiba, divulgando a música, com ajuda do sempre atuante Darcy do Espírito Santo. Gaúcho simples, com a mespontaneidade dos artistas nativistas, Nino toca violão e acordeon, e já compôs 863 músicas, das quais escolheu 12 para o elepê de estréia.

A retrospectiva Ackeren

Com "Ivan, O Terrível - segunda parte", que Serguei M. Eisenstein (1898-1948) levou três anos para concluir (1945/48) e que sofreu a censura de Stalin, no período em que o diretor de "o Encouraçado Potenkim" já enfrentava problemas com a ditadura comunista, encerra-se a retrospectiva Eisenstein. Na cinemateca do Museu Guido Viaro, em duas sessões - 15 e 20h30min - oportunidade de se conhecer este momento clássico do cinema mundial, segunda parte de uma triologia que o autor não pôde concluir.

Um México rebelde no filme de Saura

Em alguns momentos, a sensação é de que se está vendo um documentário didático sobre o México. Ante a riqueza de imagens da revolução, a narrativa que é feita à escritora Anna (Hanna Schygulla) sobre os sucessivos governos militares, até o final dos anos 20, e a linguagem extremamente clara, o espectador se surpreende com esse Saura diferente do fabulário e alegórico contador de parábolas que, nos anos duros da ditadura franquista, conseguia fazer passar um cinema renovador/contestador na Espanha.

THE WINNER IS...

Dos cinco filmes que amanhã à noite concorrem ao Oscar, ao menos um já está em exibição na cidade: "Os Gritos do Silêncio" (The Killing Fields), no Cine Astor desde quinta-feira, 21. Também o trabalho que valeu a Woody Allen uma nova indicação ao Oscar de melhor diretor já pode ser visto (por poucos espectadores, infelizmente) - "Broadway Danny Rose", exibido no mesmo cinema na semana passada.

Profecias de Nortradamus

não é sem razão que "O Homem Que Viu o Amanhã"(Cine Astor, 4 sessões) vem recebendo um público crescente e se a Fama Filmes souber aproveitar as potencialidades deste filme, o mesmo poderá permanecer ainda várias semanas em cartaz. Partindo de interpretações feita pelo médico e futurólogo Michel de Nostradamus (Saint-Remy-de-Prevence, 150 - Salon, 1566), o diretor Robert Guenetre construiu um filme atraente ao grande público que busca cada vez mais as palavras místicas, as interpretações dos mistérios do universo, e especialmente, o que nos reserva o futuro.

No campo de batalha

PAULO Leminski fez um poema-apresentação para a exposição de Luís Schwanke, um dos bons artistas do Paraná: "Seios, anseios e recheios" - Depois de ver dois textos que pretendia encenar este ano vetados pela Censura. "O Amigo do Amigo da Onça" de Manoel Carlos Karam e a adaptação que Paulo Ciça fez para "O Analista de Bagé" - José Maria Santos optou por um texto de seu amigo Sérgio Jockymamm: "Treze". Do autor de "Lá", o monólogo que Zé Maria apresentou mais de 1.200 vezes em 10 anos, agora uma comédia para dois intérpretes: Zé e o veterano Luizio Cherobim.
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