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Orson Welles

O Continuismo de Macedo faz a guerra nos cinemas

Há alguns anos, quando a oposição venceu as eleições no Santa Mônica Clube de Campo e Sociedade Thalia, derrotando os grupos liderados por Leonel Amaral e José Vieira Sibut (1914-1979), respectivamente, que vinham se perpetuando no poder, o castrense Ismail Macedo, há 15 anos na presidência do Sindicato dos Exibidores dos Estados do Paraná e Santa Catarina, com seu tradicional humor, ironizou:

Noite do Oscar cinquentão

NA noite em que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood comemorou a 50a festa de entrega do Oscar (segunda-feira, transmitida para 44 países, atingindo mais de 250 milhões de telespectadores) o momento em que o elegante e sofisticado público presente no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles, demonstrou maior entusiasmo e sinceridade nos aplausos foi quando a veterana atriz Olivia de Havilland, 62 anos, ao som do "Taras Theme", que Max Steiner (1888-1971) compôs para "E O Vento Levou" (1939), entregou um Oscar especial a Maggie Booth, que há 62 anos trabalha como

Observatório

DEFINITIVAMENTE, os modismos chegam a Curitiba com atraso mas assim mesmo há gente faturando em cima. Depois da época das discotecas, pizzarias, boliches, etc., chegamos aos "rollers". A terceira - ou quarta - pista será inaugurada dia 17, em frente ao Passeio Público. Quatro filhos de milionários Marcos Zanier, Fernando Kastrupo, Fernando Reichmann Filho de Clóvis Zanier, somaram alguns milhões e instalaram o "Patim Passeio", com área de 300 metros quadrados, disposto a dividir com o "Golden Roller", instalado na Avenida das Torres.

Até em Curitiba há um "treakmaníaco" estrelar

Uma prova de que o produtor Gene Roddenberry não errou ao acreditar na fidelidade de milhões de pessoas à série, que a partir de setembro de 1966 foi ao ar, pela NBC, com 79 episódios. "Star Trek" ("Man Trap"), somente nos EUA, na primeira semana de exibição, faturou US$ 5 milhões. E o fenômeno não é apenas americano, repetindo-se na maioria dos 131 mercados internacionais onde a série chegou em 47 línguas. Em Curitiba, há pelo menos um "treakmaníaco", ou seja, entusiasta da série, que não perdeu um único episódio, nas várias vezes em que foi apresentada pela televisão. É o sr.

ilegível

De repente, não mais do que de repente - como na poesia de Vinícius de Moraes - estreou, segunda-feira passada no Cinema 1, um dos filmes mais importantes do ano: "Verdades e Mentiras de Orsom Welles" (F For Fake).

LARANJA MECÂNICA

UMA questão lógica que aflora frente a próxima estréia nacional (7 de setembro), de "Laranja Mecânica" (em Curitiba, Cine Astor, seis semanas de exibição segundo previsão da Fama Filmes), é esta: até que ponto a violência que o filme de Stanley Kubrick trazia, sete anos passados, pode ser chocante agora ?

O som pop

A viagem que o grupo alemão Passport fez ao Brasil, em 1976, foi muito produtiva: ao mesmo tempo que Klaus Doldinger (sax-soprano, teclados, flauta), Curt Cress (bateria), Roy Louis (guitarra), Kristian Schultze ( piano, órgão) e Wolfgang Schmid (baixo) mostraram ao público de várias capitais, sob auspícios do Goethe Institut, sua música forte e vigorosa em que fundem o jazz e modernos caminhos do pop, eles também se entusiasmaram, junto com suas loiras e belas esposas, com a música e o calor tropical.

Verdades e Mentiras de Welles

Há 38 anos - desde que "Cidadão Kane" (Citzen Kane, 1940) foi lançado, um filme de Orson Welles sempre é uma sensação. Aos 63 anos de idade, uma vida das mais intensas, Welles está, definitivamente, entre aqueles gênios de nosso século, que marcaram o cinema. Rebelde, independente, Welles tem uma presença bissexta como diretor, já que nunca abriu mão da absoluta criatividade, não admitindo interferência s- o que, num esquema comercial, dificilmente ocorre.

As verdades de mr. Welles & sr. Sade

"A verdade é uma mentira" (Pablo Picasso) Seria exagero comparar "Verdades e Mentiras" a "Cidadão Kane", dizendo que entre os 34 anos que separam um filme de outro, Orson Welles, 65 anos, construir duas fitas definitivas. Mas é perfeitamente sustentável a tese de que se "Citizen Kane", produzido em 1939 e lançado em 1940, foi o filme mais revolucionário para a época, com sua linguagem e montagem, este "F For Fake" (Cinema 1, até domingo) é, nesta década, um filme de igual impacto - se considerar-mos os fatos que o cercam.

Carlitos e Chaplin

O homenzinho de calças largas, andar desengonçado, olhar melancólico, com um pequeno bigode, uma bengala e minúsculo chapéu côco reaparecerá ainda muitas vezes na tela, cheio de poesia, ingenuidade, riso e verdade. Reaparecerá também como um grande descoberta para as crianças e uma boa lembrança para os adultos. Para o cinema, ele está estático, definitivo, como gênio.
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