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Sérgio Cabral

Fora de sintonia

Quem diria! Da FM que nasceu com o nome de Brasil, executando exclusivamente música popular brasileira passamos à FM 104, que avalisa "Monsters of Rock 85", título do elepê que a WEA está lançando reunindo,grupos de rock pauleira AC/DC, Twisters Sisters, Zebro, Ratt, ZZ Top como patrocínio da emissora que lidera a audiência em Curitiba.

Martinho realizado e Benito em progresso

MARTINHO DA VILA (Martinho José Ferreira) atinge aos 45 anos completados no início do ano (12/2) uma condição de respeito dentro da MPB. Longe do samba de fácil rima e muito embalo e que provocou uma legião de imitadores Martinho é hoje um interprete, compositor e produtor dos mais conscientes. Uma salutar e assumida busca de identidades africanas especialmente a partir de suas viagens a Angola (da qual resultou, inclusive, um belo elepe, com compositores e intérpretes daquela jovem nação) somado a um trabalho honesto e esmerado o faz merecedor de toda admiração.

Um troféu para a pesquisa musical

Passou despercebido um importante fato ligado a memória musical brasileira, ocorrido no final do ano passado: o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (onde esta instituição funciona, ao contrário de Curitiba) concedeu o Prêmio Almirante, destinado ao melhor texto sobre música popular brasileira publicado no ano de 1983 à pesquisa "Discografia Brasileira 78 rpm", editado pelo Instituto Nacional de Música, da Funarte, através de sua Divisão de Música Popular, graças ao patrocínio da Xerox do Brasil, através de sua Biblioteca Xerográfica.

Política, pacote e samba segundo Villas e Cabral

Mineira e prudentemente, nenhum político do PDS se animou a assistir a "Parceria" de segunda-feira, quando o jornalista Villas-Boas Corrêa e Sérgio Cabral conduziram um dos melhores encontros da série que a Fundação Cultural vem promovendo há mais de dois anos, trazendo a Curitiba personalidade de diferentes áreas.

De como se perde no Ceará mais um pedaço da memória

Entre 27 de fevereiro a 1º de março de 1975, quando, pela primeira vez, estudiosos da música popular brasileira se reuniram em Curitiba - num encontro realizado paralelamente ao festival de MPB que marcava o calendário comemorativo de inauguração do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, um pesquisador nordestino, magro e tímido, impressionou experts com o sempre lembrado Lucio Rangel, Sergio Cabral, Paulo Tapajós, Paixão Cortês, José Domingos Raffaelli e Miecio Caffé, entre outros. Mostrando fichas indicativas e fazendo correções de importantes fatos ligados à nossa música.

No campo de batalha

Apesar da ótima remuneração que tem como vareador, Neivo Beraldim, 40 anos, gaúcho de Pelotas, solteiro, há menos de 10 anos em Curitiba, não deixou as atividades que, em pouco tempo, lhe garantiram urna ótima situação financeira: o empresariamento de artistas. Agora, ainda mais bem posicionado, continua a trazer espetáculos, como "Caminhos Livres", o novo show do MPB-4, em temporada no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto neste fim-desemana.

Artigo em 31.08.1981

Até agora, passados cinco meses deste magro (em termos fonográficos) 1981, poucos dos lançamentos feitos pelas fábricas, mereciam, numa análise mais rigorosa, a categoria de "discos do ano" - capazes de serem selecionados para a escolha dos melhores, em dezembro próximo. Felizmente agora começam a aparecer discos da melhor música brasileira, produzidos com esmero, cuidado e que, tranquilamente, justificam a nossa adjetivação.

Observatório

PARALELAMENTE, a programação da Feira Nacional de Humor, que inicia amanhã, com patrocínio do Banco Nacional S/A, haverá muitas noites de autógrafos. Por exemplo, antecipando a inauguração da mostra "Criaturas I", reunindo exemplos de cartunistas e chargistas de várias fases, Henfil, estará autografando seu último livro, "Henfil da China". Ziraldo, que também vem na próxima semana, vai autografar seus novos livros 24, após um debate sobre o humor na MPB", série de entrevistas e ensaios sobre personalidades de nosso cancioneiro, com ilustrações de Elifas Andreato.

MPB

Sinceramente, não entendia-mos porque Rildo (Alexandre Barreto da) Hora, pernambucano, 41 anos, não gravava um segundo elepe. Responsável por um dos melhores discos de 1971 (cremos), onde mostrava sua bela voz, seu talento de violonista e, especialmente executante de harmônica de boca, além de compositor, Rildo vinha dedicando-se apenas a produção, aliás um dos mais disputados responsáveis fonográficos da RCA, onde se encontra há anos. Antonio Carlos e Jocafi, Maria Creusa, Martinho da Vila e mesmo João Bosco tiveram em Rildo o produtor que os auxiliou a fazer muitos sucessos.
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