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Oswald de Andrade

Coquetel de suor no suicídio da Câmara

Amanhã, 2 de fevereiro, é dia de festa no mar - diz o grande Dorival Caymmi, numa de suas mais belas canções. Mas será um dia de muito fogo, na Câmara de Curitiba, com a eleição da nova mesa diretora, em pleito dos mais renhidos. Afinal, o presidente escolhido poderá ser prefeito da Capital por vários meses, assim que seja definido o calendário eleitoral e uma quase certa desincompatibilização do deputado Maurício Fruet, atual prefeito.

Os bons filmes que nunca serão vistos

O lançamento comercial de "O Rei da Vela" (Cine Groff, 15, 18 e 21 horas, a partir de hoje) não deixa, sem dúvida, de ser um importante evento para o cinema brasileiro independente. Afinal, o filme, que será visto em sessões normais, levou nada menos que 13 anos para ser concluído e, embora finalizado desde 1982, tendo sido inclusive, premiado no festival de Gramado, no ano passado, permanece inédito para o público.

"Rei da Vela"incendeia agora a tela do cinema

Quando Nilton Nunes começa a detalhar as dificuldades de lançamento de "O Rei da Vela", finalmente pronto e liberado há 2 anos, mas até agora praticamente inédito. José Celso Martines Corrêa o interrompeu e, citando Jean Paul Sartre, disse que o importante não era lamentar o que não haviá acontecido, mas, sim, o que poderá e deverá acontecer.

Era uma vez Karam & Urubu (II)

Se entre as muitas funções/finalidades do teatro, que o faz a mais antiga, viva e completa das artes, está o sentido de que o dramaturgo é, antes de tudo, um repórter de seu tempo e, sobretudo, dos homens, sentimentos & pensamento, é difícil, movediço mesmo, tentar estabelecer comparações sobre o que é mais importante e o que é melhor ser feito/visto/discutido em cada momento.

a parceira que foi <<happening>>

A invés de << Parceria >> , pode-se dizer que a presença de José Celso Martinez Corrêa, segunda-feira, no Paiol, foi um happening. Um happening brilhante, audacioso, corajoso - com a carga energética deste autor-ator-diretor-cineasta-político que nos últimos 20 anos teve uma influência decisiva na vida teatral brasileira. Lúcio Alves, uma das vozes mais belas do Brasil, personalidade e amigo fascinante, permaneceu mineiramente (afinal ele é de Cataguazes, a mesma terra do cineasta Humberto Mauro) quase sem falar, cantando seis belíssimas músicas de seu repertório.

Cinema

A semana cinematográfica começa a melhorar com opções a todos os gostos. Para quem admira os romances de Agatha Christie, a mais fertil das romancistas policiais inglesas, << O Mistério de agatha >> (Vitória) especula sobre o que teria ocorrido com a escritora em fins de 1926, quando, por razões sentimentais, desapareceu por algumas semanas. O roteiro é de Katheleen Tynan e Arthur Hopcraft e Agatha sempre conservou em mistério este período de sua vida. Nem em sua << Autobiografia >> (edição da Nova Fronteira no Brasil) revelou.

Itala troca Brecht por Oswald Andrade

Entre o brasileiro Oswald de Andrade (1890-1954) e o alemão Bertolt Brecht (1898-1956), a gaúcha Itala Nandi, 38 anos, ficou com o autor de << O Rei da Vela >> . Explicando: no final do ano passado, a bela e consciente atriz havia se definido pela peça << Santa Joana dos Matadouros >> , que Brech escreveu há 50 anos e nunca foi encenada no Brasil. Convidou o ex-marido e companheiro de grupo Oficina, Fernando Peixoto, para revistar a tradução e fazer a direção e acertou a estréia nacional para agosto, no Teatro Guaíra.

Nos palcos

José Maria Santos, 42 anos, 23 de vida teatral, decidiu manter a comédia "Alguém Falou de Amor" (Guairinha, 21 horas) em cartaz até o final da próxima semana. Mesmo com o natural esvaziamento provocado pela Semana Santa, a comédia de Mário Brasinio, que Zé Maria montou, com ajuda de Nelson Morrison, com muito bom gosto, deverá ter um público razoável, já que o ator - o mais profissional dos homens do teatro paranaense - não espera, comodamente, que o público vá ao teatro.

"Qualquer Coisa" sobre as músicas "Jóia" de Caetano

Há três semanas, preparando um especial sobre Caetano Veloso ("Domingo sem Futebol", Rádio Ouro Verde, 27/7/75), sentimos que a obra do irrequieto baiano já comporta, tranqüilamente, um ensaio - para não dizer uma tese de nível universitário.

Na sátira da TV as musas do consumismo

Pelo próprio fato de só agora estar saindo para um consumo nacional - via disco (WEA), televisão (músicas e trilhas sonoras da novela "O Outro" e vídeo-clips) e participação no filme "Um Trem para as Estrelas", Fausto Fawcett é ainda um mistério para os leitores. Mas junto a algumas faixas bem jovens e extremamente informadas, suas músicas (?) falando de personagens & fatos da Zona Sul começam a estabelecer uma empatia. E, especialmente suas personagens-temas, nas quais busca inspiração em mitos (sexy?
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