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No campo de batalha

Pela 12a. vez realiza-se o Festival do Cinema Super 8, provando que a bitola, apesar de sua decadência (no Brasil, pois na Europa e EUA continua a ter cultores). São 39 filmes que, em três manhãs, (de segunda a quinta-feira) estão sendo exibidos para um pequeno público, no plenário do Hotel Serrano. Muitos dos filmes (que foram inscritos sem seleção prévia) são realizações já antigas. Não há nenhum concorrente do Paraná, onde o movimento superoitista praticamente morreu. xxx

O frio cobriu as estrelas mas imagens brilharam

Iniciado como uma modesta Semana do Cinema Brasileiro o hoje consagrado Festival do Cinema Brasileiro de Gramado tem sua história. E principalmente histórias às margens - como todo bom festival que se preza. Nos primeiros anos era realizado entre janeiro/fevereiro, mas como coincidia com a chamada alta estação turística na paradisíaca cidade na Serra gaúcha, foi sendo deslocado para abril ou maio - procurando colocar-se entre a festa do Oscar e o Festival de Cannes.

Cinema para ler

O título desta secção acabou virando uma espécie de projeto da direção da Fundação Brasileira de Cinema, que, em Gramado, montou um stande com as publicações da Embrafilme. Apesar do "Caderno de Crítica" estar com dois números atrasados - um contendo análises dos filmes do último FestRio e outro com abordagens de novas produções regionais (e no qual serão localizados os curtas rodados no Paraná nos últimos meses), o catálogo já é expressivo - e oferece bom material de informação. xxx

Multiarte no Central Park

Quando o First New York Festival Of Arts foi aberto, há três semanas, não faltaram críticas - especialmente pela ausência de eventos ligados às artes plásticas-visuais. Mas a multiplicidade das performances nos outros campos é tão intensa - e a programação normal da Big Apple se mantém, com suas milhares de galerias, museus, academias, etc., que tais reclamações comprovam que, mesmo um evento da dimensão do que se realiza ali também encontra os que desejam apenas criticar.

Sexo, drogas e violência em "Sid & Nancy", única estréia da semana

Na verdade, não há motivos para queixas. Ao contrário! O frio polar que castiga Curitiba (e o sul) com a maior violência, desanima mesmo ao mais fanático espectador a enfrentar o mau tempo para assistir qualquer filme - ou mesmo outros programas culturais. Assim, é ótimo que a programação dos cinemas não tenha atrativos maiores - embora, com isto, os exibidores estejam arrancando os cabelos, pois as rendas diminuem a cada noite.

No campo de batalha

Claudia Ohana, a mais nova sensação do cinema brasileiro - e já com carreira internacional - virou a musa das sessões secretas do festival da meia-noite na Sala Glauber Rocha: no domingo e segunda feira, ela aqui esteve, linda e sorridente, vendo os dois filmes nos quais interpreta o principal papel: "A Fábula da Bela Palomeira", dirigida pelo seu ex-marido, Ruy Guerra e "Luzia Homem", de Fábio Barreto.

"Luz", uma iluminada obra-prima africana

Com exceção do curta de 5 minutos "Não Mataram o Sonho de Patrício", no qual Camilo de Sousa e Ismael Vuvo mostram os esforços de uma criança, que tendo perdido os dois braços, vítima de bandidos, continua a estudar, o cinema africano não teve maior participação competitiva do FestRio. O curta de Moçambique ganhou premiação do Centro Internacional do Filme para a Infância e Juventude, mas foi pouco visto, já que teve apenas uma projeção.

Roberto preside o júri oficial

Roberto Farias, novo presidente do Concine, não poderá estar presente na reunião dó júri regional que, entre os dias 26 a 28, em Curitiba, estará vendo mais de oito horas de curta-metragens, para selecionar os títulos que merecerão certificado de boa qualidade para exibição obrigatória nas sessões de filmes estrangeiros. Farias desejava prestigiar este primeiro julgamento dos curtas sob sua administração, mas recebeu um convite irrecusável que o prenderá no Rio até o dia 29: é o presidente do Júri do FestRio.

Muito sexo e pouco tesão

Nunca se falou e se mostrou tanto em sexo. Um sexo que não chega a ser excitante nas imagens, mais para o cinismo, a imoralidade, do que para o tesão visual. Rio de Janeiro - Memórias da guerra, sexo, sentimentos humanos. Eis um tripé que, num primeiro levantamento, sintetiza ao menos 60% dos mais de 300 filmes reunidos no porre visual que se constitui a quarta edição do FestRio.
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