MPB
A ciranda do poder
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de março de 1991
Foi em Paris, durante um dos muitos jantares cinco estrelas, com vinho da melhor safra, no apartamento-estúdio do pintor Juarez Machado - e preparados por sua esposa, Eliete - que o governador eleito Roberto Requião e Maristela, aconselharam-se sobre mudanças nas artes plásticas do Paraná. Como Juarez não iria trocar os US$ 30 mil que fatura (no mínimo) mensalmente na Cidade Luz para vir assumir a direção do Museu de Arte Contemporânea, lembrou o nome de seu maior amigo no Paraná, João Osório Brzezinski, 51 anos, como o nome ideal para dirigir o MAC.
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Leon, aquele que revive a era de ouro da música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de janeiro de 1992
O homem que mais ama a música brasileira tradicional, Leon Barg, 60 anos, 40 de Curitiba
"Retratos", a obra prima do mestre Gnatalli, agora em CD
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de outubro de 1991
Em 1964, quando o Brasil vivia momentos de crise político-militar, pós golpe de 1º de abril, um dos gênios de nossa música, o gaúcho Radamés Gnatalli (porto Alegre, 27/1/1906-RJ, 1989) oferecia, longe das quarteladas, um trabalho de mestre" a suíte "Retratos", na qual homenageando Pixinguinha (1898-1973), Anacleto de Medeiros, (1866-1907), Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Ernesto Nazareth (1863-1934), desenvolvia um dos mais belos trabalhos instrumentais já feitos em nosso país.
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Vange, uma voz que une o pop ao tropicalismo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de setembro de 1991
O nome é estranho e a capa tão vanguardamente criado por Jimmy Leroy com a utilização de fotos de Rochelle Costi e Yara Amélia Rocha que a confusão pode até se estabelecer: será esta Vange uma nova cantora americana - ou mesmo o nome de mais um grupo pop?
Nada disto. Vange Leonel, cantora e compositora, não é uma estreante e seu primeiro disco, como vocalista do grupo Nau, foi lançado em 1987 pela gravadora CBS. Ela resistiu e agora a nova Sony investe em seu primeiro disco solo.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de agosto de 1991
Francisco Alves dos Santos, que durante 15 anos fez um belíssimo trabalho de prestigiamento ao cinema brasileiro, continua a merecer admiração de cineastas e promotores culturais. Foi convidado por Esdras Rubim, diretor do Festival de Gramado, para cobrir o festival - que, aliás acompanha há 12 anos. Já Guido Araújo, diretor da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, designou o bom Chico para coordenar no Paraná a participação dos videastas e cineastas a 18ª edição deste encontro que acontecerá de 20 a 26 de setembro em Salvador.
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Revival bossa-novista com Rita, Tim e show ao vivo
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de setembro de 1991
Os bons fluídos de "Chega de Saudade", de Ruy Castro (Companhia das Letras) continuam no ar. Houve uma saudável reavaliação do mais feliz período da MPB nos últimos 40 anos, Johnny Alf e os Cariocas voltaram a gravar e Rita Lee e Tim Maia também reapareceram com álbuns "soft", no astral da harmonia e o romantismo da Bossa Nova.
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Elba, do agreste a "La Vie en Rose"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de agosto de 1991
Cantriz da maior presença nos palcos, que saiu do semi-anonimato na peça nordestina "Viva o Cordão Encantado", de Luiz Mendonça para ocupar um dos mais privilegiados espaços no restrito círculo das superstars da MPB, a paraibana Elba Ramalho tem procurado, inteligentemente, ampliar seu mercado - e temporadas em Nova York e outras metrópoles tem sido bem sucedidos - bem como não ficar restrita a um repertório carimbado em suas origens.
O canto nordestino do carioca Manhães
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de setembro de 1991
Para o público, parece um estreante. Mas seu curriculum é impressionante: quase 100 discos de samba. Só que como produtor - aquela figura que fica numa posição (quase) obscura, especialmente quando os artistas são populares, tipo Marquinhos Satã, Zeca Pagodinho, Almir Guibeto, Dominguinhos do Estácio, Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Mauro Diniz, Reinaldo, Jovelina Pérola Negra, etc. Para o público destes artistas, raramente há preocupação de saber "quem" produziu o disco.
Toada ecológica venceu o Festival Carrefour da MPB
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de agosto de 1991
São Paulo
Brasilidade nas dez canções concorrentes
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de agosto de 1991
São Paulo
Venceu a brasilidade! Duas belíssimas canções de raízes interioranas - "Brabuleta" (Marcos Flexa/Paulo Azevedo) e "Tâmarera" (Marku Ribas/José Edward) - falando em ecologia e natureza, mas com extrema originalidade - e até rock-protesto ("Eládio"), do mineiro Sérgio Moreira, ironizando o desprestigiamento da música brasileira por disc-jóqueis colonizados - foram vitoriosas do Festival Carrefour de MPB (domingo, ginásio do Pacaembu).