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Museu de Arte Contemporânea

Uma nova galeria

Desde ontem, ao entardecer, telas e esculturas dos mais representativos artistas plásticos dos anos 30 a 50, estão sendo praticamente revelados ao público interessado. Graças a feliz idéia dos professores, Ivens de Jesus Fontoura e Henriqueta Garcez Durate, a Escola de Música e Belas Artes do Paraná substituiu a empoeirada secretaria, que ocupava as duas salas de entrada do velho prédio, por um dos mais originais salões de exposições da cidade.

Gente

Arthur Moreira Lima, 36 anos, 30 de piano, acabou proporcionando uma economia à Fundação Teatro Guaíra: preferiu hospedar-se no novo apartamento de seu melhor amigo curitibano, o advogado Aristides Severo Athayde, no edifício Terranova, do que ocupar a suite que lhe estava reservada no Tourist Hotel.

Os rótulos de Rosirene

Pouco a pouco, as boas idéias vão sendo aproveitadas para preservar a nossa (pobre) memória visual. Fernando Velloso, diretor do Museu de Arte Contemporânea, há meses vem coordenando um levantamento sobre as artes gráficas no Paraná, no setor de cartazes, para uma futura exposição e publicação especial. Mais modesto, mas igualmente importante, é o levantamento que a jornalista Rosirene Gemael, uma das mais responsáveis profissionais da nova geração empreendeu a partir de junho último sobre rótulos de bebidas, fabricadas no Paraná.

Mundo Plástico

Suzana Lobo, 65 exposições (entre individuais e coletivas) em apenas 10 anos de atividades profissionais, faz na próxima terça-feira uma das mais originais (e gabaritadas) mostras do ano, na Acaiaca: "por Trás dos Bastidores". Criativa como sempre, procurando novas formas para desenvolver seus óleos e desenhos, Suzana introduziu, há alguns anos, as telas redondas, hoje com aceitação nacional. Agora usa bastidores de costura como base de seus trabalhos.

Cruzeiros para os projetos de Cleto

O pintor Cleto de Assis, coordenador de assuntos culturais da Universidade Estadual de Londrina, entregou segunda-feira à Fernando Velloso, diretor do Museu de Arte Contemporânea, as fichas de inscrições para o 7o Salão de Arte Religiosa Brasileira (Londrina, 19 de setembro a 19 de outubro), que tem prêmios no valor de Cr$ 10 mil. Com excelente trânsito na área federal, Cleto tem conseguido muitos recursos para os seus projetos: Cr$ 300 mil para instalar uma Casa de Cultura ainda este ano e mais Cr$ 1.000.000,00 para desenvolver em 1976/77, projeto de difusão cultural através de telepostos.

Turismo Baiano (III)

SALVADOR, (via Vasp) - Ao entregar na próxima semana a presidência da Bahiatursa, o economista Manoel Figueiredo Castro, deixa um saldo positivo de realizações desenvolvidas não apenas no campo do turismo, mas também na preservação do patrimônio cultural, artístico e folclore da Bahia. Uma prova concreta é mais de dez quilos de documentos, resoluções, propostas, relatórios e sugestões, englobando, principalmente os resultados de uma série de seminários realizados no ano passado - e nos quais foram esmiuçados os mais diversos aspectos da vida bahiana.

Artigo em 26.04.1975

A fauna que tradicionalmente prestigia as badalativas vernissages de nosso mundo plástico, estava meio restrita, quinta-feira, na inauguração das boas gravuras de Edith Behring, Esther Neugroschel, Maqria Bonomi, Clarisse Gueller, Dionízio Del Santo, Reina Katz, Paixão e Lyria Palombini, na galeria Cocaco. Em compensação, houve uma presença nova: o advogado Wolodymyr Petryshyn, 33 anos, checolosvaco radicado em Toronto, que percorre a América do Sul com uma curiosa missão: encaminhar documentação de imigrantes interessados em se radicarem no Canadá.

A Catedral e sua reforma

A União Cívica promoverá ao entardecer de segunda-feira sua sede do Alto de São Francisco, uma reunião que terá em pauta assunto pouco usual de ser tratado nas tertulicas reuniões daquela entidade: discussão das modificações que se pretende impor na Catedral Metropolitana.

Espigão, um pintor sério

Seus amigos o chamam de "Espigão". E, sem dúvida, é uma das pessoas mais bem relacionadas da cidade, sempre sorridente, atencioso e simpático. Já foi burocrata, assessor palaceano e até diretor de assuntos culturais da SEC. Período em que por óbvias razões não pôde dedicar-se à pintura como gostaria. Mas há males que vêm para bem: o seu afastamento das esferas oficiais e mais o encontro com Mazé, musa inspiradora e administrativa, fizeram com que nestes últimos anos Wilson venha se dedicando somente à pintura. Com excelentes resultados.

Artigo em 22.02.1975

O pintor Fernando Velloso, ativo diretor do Museu de Arte Contemporânea, quando inaugurou as novas instalações daquela casa de cultura, esperava que algum milionário da cidade, entusiasmado com as bonitas instalações, se dispusesse a doar telas, senão Picasso ou Di Cavalcanti, ao menos bons óleos de Viaro, Nisio, Bakun e outros mestres paranaenses. Mas qual o que!
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