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Carnegie Hall

O herdeiro vocal de Frank Sinatra

Se o sonho de assistir, ao vivo, Frank Sinatra, é hoje uma quimera impossível - com o The Voice aos 70 anos - completados no dia 12 de dezembro do ano passado - a compensação é ouvir aquele que, merecidamente, é apontado há pelo menos 15 anos como o seu melhor herdeiro: Tony Bennett. Como Francis Albert Sinatra, Anthony Deminick Benedetto é nova-iorquino. Só que enquanto Sinatra do bairro de Hoboken, em New Jersey, Tony é do Queens, mais central em Manhattan - mas também bem mais barra pesada.

O baterista Alberti e o sonho com a América

O músico Celso Alberti, 26 anos, teve um calafrio ao saber que há uma fila de espera de 350 pessoas, somente numa das empresas aéreas, para conseguir uma vaga aos Estados Unidos. Afinal, Alberti, com domicílio em San Francisco, tem muitos compromissos profissionais a serem cumpridos com o conjunto de outro brasileiro, o percussionista Airto Moreira - e nestas alturas já deveria estar nos Estados Unidos.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

A geléia geral com Kid e as Coconuts

Em São Paulo e Rio de Janeiro, as apresentaçõs de Airto Moreira e Al Di Miola acontecerão uma semana antes da temporada de Kid Creole & The Coconuts. Em Curitiba, por uma estranha questão de datas livres e aproveitamento da excursão dos dois artistas, estarão ocorrendo em dias seguidos, para prejuízo do público, que dificilmente terá condições de pagar os ingressos para assistir os dois espetáculos. Diferentes entre si, mas ambos de categoria internacional e que não custarão menos do que Cr$ 100 mil a entrada. xxx

Cinemateca com clássicos e "O Baile" que retorna

Francisco Álves dos Santos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, está em Salvador, participando da Jornada de Curta-Metragem, mas deixou organizada uma boa programação: "Verdes Anos", de Assis Brasil e Carlos Gerbase, estará ainda hoje em exibição no Groff - onde amanhã será reprisado o belo "O Baile ", de Ettore Scola - seguramente um dos dez melhores filmes do ano. Uma obra-prima em termos de realização cênica e musical.

A volta de Jobim com o melhor

Até que enfim a WEA resolveu fazer justiça e está relançando os álbuns de Antônio Carlos Jobim. Não era possível que os mais importante compositor brasileiro, reconhecido mundialmente em sua obra e que há poucas semanas lotou o Carnegie Hall, em Nova Iorque, continuasse sem ter seus discos em catálogo no Brasil, Afinal, Jobim é como Sinatra - de quem, aliás, é amigo e com quem permanecer em catálogo sempre.

O cravo bem temperado com João e as sonatas de Bach com Gould

Enquanto a Odeon desativou totalmente o seu setor erudito, que teve sua melhor fase quando o ultra-competente Maurício Quadrio ali se encontrava e a Polygram, vítima de uma precária estrutura e representação regional, perde terreno com seus lançamentos clássicos (embora disponha de excelentes catálogos), a CBS, ganha espaço entre as faixas que sabe prestigiar o que existe de melhor na música dos grandes mestres e duas outras marcas - a WEA e a Ariola, também começam a investir neste setor.

Viva, a Pablo retorna!

No ano passado, uma das mais tristes notícias que os apreciadores do bom jazz tiveram foi a de que a Pablo Records cessaria suas edições no Brasil através da Phonogram, que desde 1975 vinha colocando no Brasil as excelentes produções desta etiqueta fundada por Norman Granz (ex-Verve), com o nome em homenagem ao artista Pablo Picasso (1881-1973), que inclusive chegou a desenhar o seu logotipo, pouco antes de morrer.

No campo de batalha

"Clotilde, Brisa, Vento e Cerração"; peça infantil de Rodrigo Paz, que o grupo Elefante Amarelo vem apresentando nos fins-de-semana no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, tem seus problemas estruturais, mas vale ao menos pela continuidade com que Nehn Rahm busca dar a sua preocupação de fazer teatro para crianças. Nesta montagem, estão duas atrizes de excelente visual - (e alguma desenvoltura) no palco: Eliane Berger e Solange Stofella. Eliane, alta, jeito de manequim, já apareceu anteriormente em outras produções semi-amadorísticas.

A espiral da boa música (III)

A cobertura que o 2º Encontro Nacional de Professores de Instrumentos de Cordas, realizado no último fim de semana em Fortaleza, recebeu de influentes órgãos de imprensa nacional - como página do caderno b do "Jornal do Brasil", onde o rigoroso crítico Ronaldo Miranda enalteceu o bem sucedido projeto Espiral, veio confirmar a validade desta iniciativa idealizada há 3 anos, pelo maestro Marlos Nobre, destinada a permitir que o maior número possível de jovens tenha acesso ao estudo de instrumentos de cordas - carência que obriga as (poucas) orquestras existentes no Brasil a contratar músicos
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