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Pornografia nos textos de Boris

Um dos motivos que levaram a Brasiliense a um local de destaque no competitivo mercado editorial é a audácia em seus lançamentos. A série "Circo de Letras", por exemplo, traz autores contemporâneos ou do passado com obras que, no mínimo, provocam comentários positivos ou negativos de quem leu ou ainda quem não leu, mas pretende ou promete ler. O francês Boris Vian, tachado de "mestre da pornografia" e "monstro da perversidade", tem a sua polêmica obra reunida no volume "Escritos Pornográficos (tradução do Heloisa John, 92 páginas, Cr$ 17.020).

Marguerite, mon amour

Através do roteiro de "Hiroshima, Mon Amour", que Alain Resnais filmou em 1959, Marguerite Duras se tornou conhecida em muitos países. Era a época do noveau-roman e sua linguagem em códigos, rompendo a narrativa tradicional, foi levada a extremos ainda maiores em "O Ano passado em Mariembad", que o mesmo Resnais fez em 1961 - e que, até hoje, continua a ser um filme-esfinge.

O exemplo editorial dos pampas

O Rio Grande do Sul é o único Estado do Brasil que possui um Instituto Estadual do Livro. Conseqüência da política inteligente e competente que ali é desenvolvida há anos, os gaúchos têm já 8 atuantes editoras - desde as que se voltam exclusivamente a autores regionais (como o velho mercador de livros Manoel Martins) até casas moderníssimas, com a L&PM, que disputam o mercado nacional com lançamentos up to date.

O grande Anibal e seu conto cinematográfico

Poucos escritores brasileiros deixaram uma obra de tamanho ternura e emoção como Anibal Machado. O transcurso do 20º aniversário de sua morte - 19 de janeiro de 1964 - fez com que se voltasse a editá-los, hoje mais do que nunca sempre atuais e de deliciosa leitura. Mineiro de Sabará (9/12/1894), Anibal Monteiro Machado foi além de escritor, uma personalidade das mais influentes na vida literaria do Rio de Janeiro. Em sua confortável residência reuniam-se intelectuais, artistas e escritores no convívio dos mais importantes.

Afinal, quem não viu ainda Disco Voador?

Os ufologistas reuniram-se em Curitiba há algumas semanas. No último dia 21 de agosto, OVNIs foram vistos em algumas cidades do Paraná.

Vozes de coragem denunciam

Não há dúvida de que os setores conservadores (e radicais) da Igreja se preocupam com a Editora Vozes. Graças a uma lúcida direção esta editora pertencente aos Franciscanos vem há anos fazendo os lançamentos doslivros mais importantes na área social, política e filosofica, com títulos de autores religiosos ou leigos além de manter uma esplêndida revista de cultura que circula há mais de 70 anos.

De Feminismo, educação e até o romance glacial

"O Feminismo é um Humanismo", de Rachel Gutierrez (Nobel, 135 páginas, Cr$ 25.000), é um livro que reflete e discute um tema de atualidade, especialmente radicalizado a partir dos anos 60: o feminismo. Partindo de uma concepção filosófica, Rachel Gutierrez procura mostrar o que é a condição feminina na atualidade e porque lutam as mulheres.

Wouk, o memorialista dos tempos de guerra

Poucos escritores americanos vivenciaram tanto a segunda Guerra Mundial como Herman Wouk. Nascido em Nova Iorque, em 27 de maio de 1915, após se formar na Universidade de Columbia (1934) e trabalhar alguns anos escrevendo scripts para programas humorísticos de Fred Allen e outros nomes populares do radio americano, Herman ingressou na Marinha americana. Durante a II Guerra Mundial.

O humor carioca de Novaes

Poucos escritores brasileiros têm sido tão bem sucedidos no difícil campo do humor como Carlos Eduardo Novaes. Suas crônicas divertem milhares de brasileiros através da reprodução nos principais jornais do Pais (veja segunda página deste caderno). E no lado bem humorado que busca nos acontecimentos, Novaes é um legítimo sucessor de Sérgio Porto (Stanislau Ponte Preta, 1923 - 1968), embora com um estilo todo seu.

E o público de Cronin continua fidelíssimo

A morte de Archibald Joseph Cronin a 6 de agosto de 1981 passou um tanto despercebida. Entretanto, estivesse acontecido 15 ou 25 anos antes, por certo o destaque seria maior. Naquela época, A. J. Cronin era um dos romancistas ingleses mais populares no Brasil.Com o tempo, seus romances foram ficando meio esquecidos embora sempre com leitores apaixonados e ao morrer, com 85 anos, Cronin deixou uma obra imensa.
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