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Marcus Pereira

Do balé [à] harpa, em bons [álbuns]

O produtor Marcus Pereira, cuja importância na documentação da música brasileira nestes [últimos] anos o tem feito merecer a maior cobertura da imprensa do campo do folclore, aos grandes talentos esquecidos e agora também nas reedições (com o acêrvo dos discos Copacabana, que comentaremos dentro de algumas semanas ) - estende também o seu interesse para a música clássica brasileira.

Chorô (II)

A velha lei do mercado funciona: da quantidade acaba saindo a qualidade. O que é bom permanece, o que é supérfluo é esquecido. Assim como os compositores e interpretes do samba autêntico resistem aos modismos, ao marketing do sambão-jóias, também os verdadeiros talentos do Choro vão resistir à inglação do gênero, que ao lado de seus aspectos positivos, provocam o aparecimento de muito material de melhor qualidade. E os bons registros do choro autêntico aparecendo.

Presença feminina

A proporção de discos de mulheres - cantoras, compositores, vocalistas - nacionais e estrangeiras que aparecem a cada mês no Brasil fará com que, em breve, se justifique um espaço exclusivo para o << som feminino >> . E o mais importante é que qualidade está aumentando, tantos dos nomes já conhecidos como por parte das inúmeras revelações - ou estreantes - que temos a cada suplemento.

Elomar, o trovador da caatinga e seus bodes, segundo Vinícius

Se durante seis anos pouco se falava em Elomar Figueira de Mello, a partir de 1979, com a edição de "Na Quadrada das Águas Perdidas", produção independente, feita em Salvador, e que só depois foi reeditada e colocada nacionalmente pelo astuto Marcus Pereira, este baiano, único em sua musicalidade, passou a ser notícia. Roberto Santana, produtor e empresário, figura polêmica nos meios musicais, ex-integrante da Polygram, hoje com um escritório de assessoramento artístico no Rio, foi quem teve o mérito de conseguir fazer Elomar concordar em gravar o seu lp "...Das Barrancas do Rio Gavião".

O Gavião das Costas Pretas contra o Guará dos Pampas

Uma oportunidade única, que não pode ser perdida por ninguém que tenha algum interesse pela cultura (em seu sentido amplo e antropológico) brasileira: o recital que Elomar Figueira de Mello fará hoje, às 21 horas, no Paiol.

A mais musical das Parcerias

De todas as << Parcerias >> até agora realizado no Paiol, talvez nenhuma tenha sido mais musical do que a de segunda-feira: ao contrário de muitas vezes, em que os << Parceiros >> só se conheceram durante almoços que antecipa o encontro da noite, desta vez foram dois grandes amigos que ali estiveram.

Elomar, show extra

Quem foi ao Paiol no sábado teve oportunidade de assistir um espetáculo único: além de Dércio marques houve a participação especial de Elomar Figueira de Mello, Shangay e o compositor-letrista José Carlos Jatobá, os três baianos, que haviam viajado toda a tarde, de Londrina a Curitiba, especialmente para estar com os irmãos Marques à noite. E apesar do cansaço - na sexta-feira, Elomar e Shangay fizeram um aplaudido show no cine-teatro Ouro Verde - deram um extraordinário vigor que fez o público presente no Paiol aplaudir entusiasticamente.
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