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Um livro definitivo para lembrar quem foi o "Lua"

Antes mesmo de morrer, Luiz Gonzaga - pela sua importância maior dentro da música brasileira - já havia merecido dois apaixonados livros biográficos. Hoje, já são cinco os títulos que mostram a sua presença dentro de nossa cultura popular. Os dois últimos, "Eu Vou Contar Pra Vocês" de Assis Angelo (Icone Editora, 144 páginas, 1990) e "Luiz Gonzaga - O Matuto Que Conquistou O Mundo" de Gildson Oliveira (Editora Comunicarte, 271 páginas) teve há pouco lançada a sua terceira edição. Mais uma biografia, ainda inédita, acaba de ser concluída por Luís Fernando Vieira do Rio de Janeiro.

Noite curitibana não promove nossa música

Ao contrário do que ocorre em outras capitais - sem falar no eixo Rio-SãoPaulo, mas lembrando Porto Alegre como um bom exemplo, a vida noturna de Curitiba é anônima em sua gente.

Noel Rosa, atual e moderno revivido em seus songbooks

Transcorridos quase 50 anos da morte de Noel Rosa - ocorrida em 4 de maio de 1937 - e 81 de seu nascimento (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910), Poeta da Vila está mais vivo do que nunca. Difícil encontrar um brasileiro que não conheça alguma canção entre as 230 que Noel compôs em seus breves 26 anos, 4 meses e 4 dias em que viveu, amou e sobretudo compôs no Rio de Janeiro - com raras saídas da Vila Isabel, onde nasceu e viveu toda sua vida na casa de seus pais, Manoel Medeiros Rosa, gerente de uma camisaria e Maria de Azevedo, professora primária.

Um Wagner proibido de tocar no Steinway do Teatro Guaíra

Foi só graças ao bom senso da professora e pianista Cloris de Sousa Ferreira, coordenadora artística da Fundação Teatro Guaíra, que o Paraná deixou de ser uma notícia nacional que colocaria em ridículo todo o esforço que se faz para promoção cultural do estado. Na noite de 27 de fevereiro, um dos melhores pianistas brasileiros, Wagner Tiso, parceiro ("Coração de Estudante", o hino das diretas) e arranjador de Milton Nascimento desde os tempos de Três Pontas, MG, por pouco não desistiu de fazer sua apresentação no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Noite Vazia (I) - Requiem para Habeas Coppus, onde o jazz e a MPB calaram

Às 3h50 da madrugada de domingo, 26, quando o empresário Sérgio Bittencourt Martins, cerrou as portas do Habeas Coppus (Rua Dr. Murici, 947) os últimos funcionários abraçaram-se emotivamente e seguiram tristonhos para suas casas. Era a última vez que deixavam o local, fechado por decisão de seu proprietário, após três anos e dois meses em que foi um dos endereços musicais de lazer noturno curitibano.

Simone e o alto preço do sucesso

Quando uma cantora atinge o status de superstar aumentam as cobranças. De um lado, o público sempre a exigir novidades e uma qualidade que supere (ou ao menos empate) com o trabalho anterior; de outra margem do rio, os implacáveis números comerciais: o resultado de vendas que não pode decepcionar.

Serginho, o que tentou ser um mecenas musical

Engenheiro civil da turma de 1980, Sérgio Bittencourt Martins, curitibano do dia 26 de agosto de 1950, sempre foi um apaixonado pela música, a poesia de Fernando Pessoa e a madrugada. Paralelamente as atividades empresariais na construtora Monte Castelo, dividia-se entre a poesia e a noite. Assim, a decisão de fazer um estabelecimento de categoria, no estímulo dos chamados "swingles bar" que conheceu em viagens ao exterior, "foi mais do que uma iniciativa comercial um investimento cultural".

O canto brasileiro de Viáfora, um compositor para ser ouvido

Só não ouve, porque não deixam: há uma geração de talentos maravilhosos, compositores-intérpretes que fazem música brasileiríssima do melhor nível e que são vítimas da ditadura da indústria cultural, cada vez mais selvagemente capitalista na imposição do lixo (nacional e internacional) em detrimento do que temos de melhor.

Aluada, uma luz de esperança na noite

Para não dizer que só falamos com pessimismo da noite vamos a uma boa notícia: na primeira semana, o movimento do mais novo endereço da cidade (Aluada Café Concerto, rua Mateus Leme, 1201, fone 252-5045) ultrapassou as expectativas dos proprietários e estimulou que ampliassem o número de músicos que pretendem manter na casa. O estimado e competente Gerson Bietinez, 44 anos, que havia deixado o restaurante Beduíno (casa que também desativou a música ao vivo), é o assessor musical da casa, na qual há um som novo: Osires Canin, 53 anos, violinista de belos improvisos.
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