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Orlando Silva

Os urros de Leon sobre a garimpagem do bom som

Quando idealizou reeditar muitas das preciosidades em 78 rpm que acumulou ao longo de mais de 40 de seus 59 anos de vida, o pernambucano Leon Barg já imaginava que sua iniciativa viria, para usar uma frase clichê, preencher um espaço em nossa memória cultural.

As vozes que a Revivendo traz

Até março de 1990, o catálogo da Revivendo deverá atingir 60 títulos. Isto porque Leon Barg não se assusta com os tempos bicudos e continua reeditando o que acha de mais importante em sua preciosa coleção - mais de 30 mil 78 rpm, milhares de elepês - dos quais extrai os fonogramas mais significativos. Ayrton Pisco, um ex-oficial da marinha que dispõe da mais avançada tecnologia (e paciência) para tirar os chiados das gravações feitas há 60 ou 40 anos passados, cuida da remixagem e os discos da Revivendo trazem preciosidades para que se conheça o melhor da nossa MPB.

Peri vem para lançamento do álbum de sua mãe, Dalva

Peri Ribeiro, filho de Dalva de Oliveira (Vicentina de Paula Oliveira, 1917-1972) e Herivelto Martins, 78 anos, estará em Curitiba nesta quinta-feira, por uma razão muito afetiva. Emocionado, vem prestigiar o lançamento oficial do "Estrela... Saudade", álbum duplo em que a grande cantora interpreta 30 das mais belas marchas-ranchos.

Se não fosse a Revivendo...

Está sendo cada vez maior a repercussão nacional do trabalho que Leon Barg, um pernambucano que curitibanizou-se há 39 anos, vem realizando há 18 meses: a reedição do que há de melhor em nossa música - possuidor de uma das três maiores coleções de 78 rpm do país, formada ao longo de mais de 50 anos de pacientes escavações Brasil afora, Barg, 60 anos, tem a matéria prima - ou seja, os fonogramas, para fazer as melhores reedições.

Em busca dos tesouros perdidos de nossa MPB

Ao viajar na segunda-feira, 8, para o Rio de Janeiro, o colecionador Leon Barg tinha razões de sobra para exibir o seu dentifrício sorriso. É que no último fim de semana recebeu uma carta de uma das filhas de Ary Barroso (1903-1964), agradecendo pelo seu interesse em incluir nas reedições da série Revivendo, muitas composições de seu pai - especialmente aquelas que nunca antes haviam saído em elepês - e que dentro de sua imensa obra permanecem esquecidas.

Leon, um garimpeiro das músicas perdidas

Se a revista Gráfica de Miran fez com que Curitiba se tornasse uma cidade referencial junto aos que se interessam em conhecer uma das mais importantes publicações internacionais na área da criação visual, todos aqueles que amam a música brasileira da época de ouro também passaram a ter um endereço paranaense. É que há mais de um ano que um idealista apaixonado pela nossa MPB, dono de um dos mais preciosos acervos em 78 rpm e lps do país, Leon Barg, vem fazendo da Revivendo uma etiqueta para colecionadores - que cresce a cada mês.

O cantor da Amélia, da mulata, do melhor samba

Um evento especial para marcar os 20 anos de morte - e os 80 de nascimento - de Ataulfo Alves: na próxima semana, a Sigla/Som Livre lança o elepê "Ataulfo Alves - Leva Meu Samba", segundo volume da nova fase do selo Som Livre Documento, que obteve consagração em sua criação, em outubro/88, com "Cartola - Bate Outra Vez..." - considerado um dos melhores discos do ano que passou.

A paixão de Walter por Francisco Alves

Walter Teixeira Alves é um homem invejado, admirado mas até odiado por centenas de apaixonados pela MPB. Conseguiu fazer daquilo que era um hobbie - o amor pela música brasileira tradicional, num meio de vida: pouco a pouco foi formando uma das mais preciosas coleções de 78 rpm, com os grandes intérpretes do nosso cancioneiro - que só encontra paralelos nos acervos do potiguar Gracio Barbalho, no paulista Miecio Café e no permambucano-curitibano Leon Barg, para só citar três exemplos - embora exista uma dúzia de outros fanáticos pela velha guarda que também possuiu coleções fantásticas.

Leon vai reeditar disco de Stelinha

Stelinha Egg, a cantora paranaense que teve maior prestígio nacional (160 discos 78 rpm, 15 elepês, mais de 20 compactos gravados entre 1943/75) viveu um sábado de muitas alegrias e emoções. De princípio, a felicidade de rever uma das mais queridas amigas, sua colega dos tempos da rádio Nacional, Zezé Gonzaga, que não via há muitos anos. Foi um longo abraço, que provocou lágrimas nas duas amigas, e também emoção nos animadores culturais Hermínio Bello de Carvalho e Cláudio Ribeiro, que presenciaram o encontro.
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